MEU PÉ DE MANJERICÃO

MEU PÉ DE MANJERICÃO

Sonhei-te lentamente,

em plena consciência de disfarce.

Sabia-te irreal,

mas o sonho restava devagar.

Com pormenores tão lentos

que o tempo me sobrava de pensar.

Sentei-me ao pé de ti, rezei, cantei, implorei...

Junto ao meu sonho, e pude ler indícios, que a morte viria

os símbolos que eu queria

estavam lá.

Sonhei-te para a eternidade, porque sim:

Não resististes.

hoje em minhas lembranças só há

o teu cheiro que existe no real.

Natal 12 de janeiro de 2015

Maria Tecina

Lisboa 17 de novembro de 2018

Maria Tecina
Enviado por Maria Tecina em 17/11/2018
Reeditado em 24/02/2019
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