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SONHO
(Sócrates Di Lima)

Amanheceu o dia nos olhos do sonhador,
O Sol rastreava a vida em tom silencioso,
Sutil calor espalhava pele corpo ansioso.
Havia na relva o orvalhar sereno,
Na face um suave toque da brisa matutina,
Era o começo de um sonho que se tornaria realidade.
As portas da realidade se abriram,
E uma estrada aparentemente longa abriu seu portal,
E permitiu que o sonhador seguisse seu caminho.
E lá se foi embusca do seu sonho.
Após algum tempo de vôo em terra firme,
Aportou-se á beira de uma estrada,
E ali, esperou entre os vôos das aves estranhas.,
A ave mãe que passarinhava, 
E poderia chegar, pousando sorrateira, 
Trazendo nos olhos a saudade explicita.
E como quem distante estivera,
Chegou, e abriu suas asas e agasalhou quem sonhava,
E num olhar acasalador, envolveu, convidou...
O levou ao ninho prometido.
E quando se abriu o portal do ninho,
Encerrou-se o caminho,
Finalizou a busca,
Encontrou quem tanto o esperava.
Não havia o ruído do mundo lá fora,
Apenas o pulsar  dos corações...
E o sorriso largo de felicidade,
Abriram-se os braços e os abraços se contornaram,
E num beijo louco se embriagaram no prazer da saudade.
Havia a certeza, nada de fatalidade,
Corpos sedentos se roçaram sobre um lençol silencioso,
Fazendo em meio ao silêncio das paredes,
Os gemidos e gritos de êxtases...
Tremores da carne...
Cheiro do amor.,
Sugados pelas entranhas labiais,
Causando choques como dois pólos distintos se atritam,
Faíscam... Causam espasmos,
Corpo, alma e coração.
Lábios se encontraram em convulsão,
Num beijo selvagem,
Intimidades contraídas na insanidade do querer,
Desejo intenso, como se fosse o último...
Causando contrações dos músculos, espasmos da alma...
E num lago de águas ardentes,
Borbulhas vulcânicas,
Os corpos se encontraram, em imagens nuas,
Que antes eram suas fantasias de sonhar...
E ali se entregaram num encontro único,
Corpos sonhadores,
Passarinhos sonhadores, amantes, envolventes,
Amor profundo,
Realizado,
Saudade, vontade, ardência dos corpos,
Chamas vivas que faz a insuportabilidade do desejo,
Que não espera nem deixa para depois.,
É o amor de dois  corações que se entregaram,
E que os fazem merecedores do maior prazer,  
O prazer de amar sem tempo e na loucura daquele desejo,
Que na memória e no corpo deles, jamais deverá se apagar.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/09/2020
Reeditado em 01/10/2020
Código do texto: T7075287
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