Eldrig V - O Inicio do Festival, Morgor clama por sangue.

Eldrig passa a noite inteira ao lado do leito de seu pai, e graças á ajuda das mulheres, parecia mais recuperado, porém ainda dormia em sono bem pesado. Enquanto Eldrig tirava apenas rápidos cochilos com medo de algum Maknuki adentrar a tenda para fazer algo, não como se ele pudesse impedir, mas era seu instinto de defender o pai que mantinha ele aceso.

Ao amanhecer Eldrig é subitamente acordado por uma das mulheres da tribo, ele toma aquele susto como se algo de ruim fosse acontecer, mas era apenas paranóia dele. O Seu Pai encontrava-se já sentado na ponta na cama, comendo algumas frutas e bebendo uma espécie de bebida desconhecida, que para Eldrig não parecia água nem cerveja ou qualquer outra coisa que ele já tenha visto antes.

- Como você está meu filho? - Fala Hartley com uma voz calma e expressão serena. Antes de responder, Eldrig reparada que não há mais ataduras em seu corpo e que os ferimentos já tinham virados cicatrizes e os hematomas tinham sumido, era espantoso - Estou bem pai, e o senhor, parece que não lhe aconteceu nada

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- O Pai dele explica - São ervas da selva ao redor do acampamento, além de que Maknukis são altamente envolvido em bruxarias, tenho o conhecimento dos meus tempos antigos, uma erva diosa misturada a relvis e oferecida aos seus patronos, pode recuperar um guerreiro perto da morte em questão de horas – Ele termina a fala ao mesmo tempo que da o ultimo gole na bebida e levanta-se.

- O que eles vão fazer com você e comigo, pai ? – Pergunta Eldrig aflito.

- Não te darei certeza de nada filho, mas você tenha que se preparar para fugir o mais rápido possível, hoje mais cedo avistei uma jovenzinha que parecia muito preocupada contigo, deve procurar ela, caso eu não esteja mais aqui, tenho certeza que ela não tem negaria ajuda – Ele vai caminhando para perto da saída da tenda enquanto faz um gesto com mão para chamar Eldrig, que levanta-se e segue o pai para fora da tenda.

Ao saírem da Tenda, já avistam enormes mesas de madeira entupidas de carnes, pães, frutas, bebidas entre outras coisas, algumas delas, já tinham Maknukis sentados e brigando pelo melhor pedaço de pernil, um pouco mais afastado do centro da festa, estava o Lider deles, sentado no seu trono feito de madeira, aço e ossos, pendurados do trono a caveira de algum inimigo derrotado por ele.

A frente do trono, existiam quatro tochas de ferro que formavam um quadrado e cada uma delas ficava em uma ponta, entre uma tocha e outra existia um pequeno muro de madeira, resumindo, percebia que se tinha a forma de um ringue. Perto desse ringue seis prisioneiros, cinco homens e uma mulher, estavam sentado em mesas, comendo alguns pedaços de carne e bebendo como se não fosse existir amanhã.

O Líder dos Maknukis, Icabros vê que Hartley e seu filho saem das tendas, ele levanta-se do seu trono coloca um sorriso suspeito no rosto e abre seus braços enquanto anuncia - FIQUEM QUIETOS BESTAS SELVAGENS – sua voz era estrondosa e poderosa, se faz silêncio no acampamento – NOSSO CONVIDADO DE HONRA E SUA CRIA FINALMENTE ESTÃO CONOSCO, PARA NOSSA COMEMORAÇÃO, MULHERES LEVEM ELES ATÉ A MESA DOS DESAFIANTES, COLOQUEM COMIDA E O QUE MAIS PRECISAREM A SEU DISPOR, QUERO QUE SEJAM BEM TRATADOS – Para um Maknuki Icabros era até bem politizado, talvez porque sua mãe teria sido uma dama da alta sociedade de bom coração, capturada pelo feroz guerreiro e antigo líder Karrrsh, e ele teria sido bem educado por sua mãe, já que ela não tinha outra opção, mas para um Maknuki sua natureza era estranha, tratava seus inimigos com respeito, até mesmo antes de separar seu pescoço do resto do corpo.

Eldrig e seu pai sentarem-se na mesa junto com os outros prisioneiros humanos, ele tinha sentado bem do lado da única mulher do grupo, bem dava para perceber que era uma mulher por causa dos enormes, ele tinha esquecido o nome e pensa um pouco, mas logo lembra e sem querer fala em voz alta – AH, PEITOS ! – A mulher olha para ele, e ri cinicamente – Nunca tinha visto nenhum garoto? – os outros da mesa riem até seu próprio pai ri um pouco, enquanto Eldrig sente uma imensa vergonha, chegando a ficar com o rosto todo vermelho.

A Prisioneira era linda, tinha cabelos bem loiros quase platinados, com duas enormes tranças uma de cada lado do ombro, seu corpo era musculoso, mas ainda mantinha expressões e curvas delicadas de uma mulher – Vai ficar me encarando garoto, meia hora comigo e eu te quebraria e mais de dez pedaços HAHAHAHA – Eldrig não entende muito, achava que ele dizia sobre lutar contra ela, e sim ele achava que uma luta contra ela era certeza de morte.

Enquanto isso seu pai continua ri disfarçadamente da situação. Ao longo do dia a, comemoração continua, Icabros quase não se move do seu trono, os outros Maknukis fazem uma enorme algazarra, enquanto isso a tarde passa o crepúsculo já aparece no horizonte.

Alguns Maknukis chegam perto das tochas de ferro nos quatro cantos do ringue e as acende, Icabros levanta-se e vai andando em direção ao ringue – FINALMENTE A HORA CHEGOU, O SENHOR DA GUERRA ANSEIA GUERREIROS CORAJOSOS, PARA QUE POSSA ALIMENTAR-SE DO SEU SANGUE, POR ISSO ESTAMOS AQUI REUNIDOS POR MOOOORGOOOR O SENHOR DA FÚRIA E DA GUERRA QUE NOS PROTEGE E NOS DA FORÇA PARA ACABAR COM NOSSO INIMIGO - Enquanto isso ele se afasta mais do trono e chega perto do ringue, coloca sua mão sobre a estrutura de madeira e continua seu discurso.

- HOJE OS MELHORES MAKNUKIS ENTRARAM DENTRO DESSA ESTRUTURA JUNTO COM OS MELHORES GUERREIROS QUE ENCONTRAMOS NO MEIO DAS OUTRAS RAÇAS QUE SUBJUGAMOS , ESPERO QUE MEUS IRMÃO SAIAM VITORIOSOS DAQUI, MAS CASO NÃO FOR DA VONTADE DE MORGOR, QUE ACEITEM SUA MORTE E TENHA COM HONRA, O MESMO ESPERO DOS NOSSOS CONVIDADOS, QUE VÃO SER LIBERTOS, CASO VENÇAM HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA - Ele vai para perto da mesa dos prisioneiros/convidados e diz – ESCOLHAM SUAS ARMAS, INSPECIONEM ELA, NÃO QUEREMOS DESCULPAS NEM CHORO NA HORA DA MORTE...

Os Maknukis começam a se aproximar do ringue, de uma hora para outra, quase não se tem espaço para passar, eles gritam o nome de Icabros, seguido pelo nome de Morgor, enquanto esperam pela carnificina que estar por vir.

Eldrig pensava nas palavras do pai sobre algo acontecer com ele, mas os dois perceberam algo no ultimo instante, ele também estava na mesa dos que iam lutar ele pensava - MAS QUE MER**, EU VOU MORRER, EU VOU MORRER HOJE – Ele ficou desesperado sem saber o que fazer, agora era tudo ou nada para Eldrig e seu pai, Morgor clamava sangue e talvez fosse o deles.

Eldrig O errante
Enviado por Eldrig O errante em 07/08/2018
Código do texto: T6411909
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