Quantas coisas deixei de falar

Antes já sabia o que ia ocorrer,

sem que houvesse um gesto.

Mas já verifiquei na sua própria expressão,

pelo jeito da afeição.

Ninguém precisou explicar,

hoje não mais sei o que se passa.

Mas vejo no brilho da pele, o decaimento

da expressão para uma face em emoção, com uma leitura apenas

já vejo o tremor das mãos e o raciocinio bloqueado

na expectativa e tensão, de não fazer confusão.

De se acertar, pela sua aptidão, faltou muito, muito

para um leve engano, que ainda precisa galgar

e desenvolver a cognição.

Não existe meta, mas o senso analitico de comparação,

não dá para misturar o doce com limão, nem mesmo

comer feijoada, com macarrão.

De onde vem, de um sono de longa duração, se perdurou

no tempo e ao cair desfalecer, pois ainda não chegou a

conclusão do inciso, no incluso, se existe algo que ainda

não fala em sua aptidão, não é abuso.

Quando de fato se fala terá um domínio seguro em

sua programação, ferida pela vida, sentida,

mas um dia sentirá em sua cadeira

que por trás de sua mesa,

verá o prumo que se chama dimensão para um

produto além da compreensão.

São fagulhas de um único tempo, sinais

dessa magnitude de sincronização, que por

si só entenderá o que entra no domínio da vida,

qual a solução para cada ferida. Um remédio

que na primeira dose já mostra o efeito acertado

da conclusão, na análise de uma situação,

sem nenhum disfarce, que me leva a sério

o que tenho pela frente em minha realidade...

Por questões de desenvolvimento, não pela idade

mas pela vontade de caminhar para ir vendo

as coisas passar, veremos que ainda estamos

num mundo de muitas dificuldades, mas eu só

quero caminhar ...