Poemas FREMENTE

Fremente andar.

pela neblina e ruelas estreitas

Pelas vielas mais cálidas

Nas noites escuras e frias.

Acinzentadas e retorcidas.

No translucido véu

Da cidade sombria entre palmeiras

Frenético do ritmo opaco da noite

Sem gestos e expressões

De mentes de palavras vazias.

Pássaros gorjeiam.

O peito ferido, doí no vazio.

Adormecido com os pardais

Ouvidos atentos e gestos surdos

Vive o gosto do abandono.

Jogados no chão, levados no vento.

REFLEXÃO:Nosso amor consiste numa só alma.Quando nos sentimos na alma do outro.

CAMINHAR

Pobres mendigando,

procuram migalhas deixadas.

Ás gotas d'água.

Se escondem entre os recantos

Dos secretos nos madrugais.

Onde estão os seus sonhos andarilhos

seus sonhos, perdidos?

Não sente saudades dos pias?

Dos amigo e filhos?

Angustiantes entre casas altas

de andares, brancas.

No centenário sem verdes

Sem flores sem jardins

Murcharam-se nos becos

De amores vazio.

REFLEXÃO: Nunca permita que alguém caia no abandono.Para que depois ,não venha sentir-se abandonado.

PERFUMES

No doce aroma dos perfumes.

Sem notas, deixados além dos tempos

Exalado pelas raparigas.

Tristes gazelas.Passados infames.

Escritas deixadas nas portas

outdoors pichados,ruas sem cores

Sem gente,sem alegria.

Perguntas jogadas ao vento.

Ao túnel do tempo.

Sem respostas concretas.

Nas esquinas,becos esquinas

Nas ruelas sem passarelas.

matagais e avenidas.

REFLEXÃO: Nunca deixe alguém no abandono, para que depois não venha sentir o gosto.

ANGUSTIANTES.

Aventureiros sem vidas

Um caminhar sem sonhos

Estes carentes sem cenários

que vendem momentos

por qualquer preço.

Mãos que as outras não seguram

Risos disfarçados em secos olhos.

Ressentidos pelas vagas lembranças

Que passam como névoa

Lábios emudecidos à falta do amor.

Os excluídos.

Das lindas mulheres,esquecidos

Abraçam-se, despedem-se.

E se livram de um passado

Dominadas pela angustia da saudade

Recordações continuam .

Na solidão os solitários

Um sentimento inexplicável.

A paixão.

REFLEXÃO:Acolha os necessitados. É por algum motivo que estão nas ruas.

Fathima .

escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 17/10/2018
Reeditado em 09/02/2024
Código do texto: T6479209
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