ESTRADA DE AÇO 8 NOVEL LIVRE 12 ANOS

Duquel ali com a tradução em mãos lê por várias vezes, leva a mão á cabeça e sente que fora enganada.

- Infeliz. Nisso uma serviçal entra ali lhe entregando um bilhete e deixando em uma mesinha o desjejum da ministra.

- Não te pedi lanche.

- Desculpe ministra. A moça sai cabisbaixa quando Duquel o faz parar.

- Espere, vá até as masmorras e entregue isso.

- Para quem ministra?

- Para o guarda que lá estiver.

- Sim ministra. Duquel entrega um envelope em selo real para a moça que sai apressadamente.

Minutos após bate á porta.

- Entrem. Três soldados junto de um personagem em túnica gasta marron, suja e de grande capuz, fica frente a ministra.

- Podem solta-la.

- Senhora.

- Eu estou dizendo, me responsabilizo por ela.

- Tem certeza.

- Agora. Vocífera a ministra para os soldados que destranca os cadeados das mãos e pés, logo o capuz é um pouco aliviado deixando um quase á mostra de um rosto jovem, branco, traços bem femininos.

- Olá Esmeralda. Num gesto sobrehumano a moça gira por diversas vezes seu corpo sem perder o centro e quando pára ali jaz no chão 3 cadáveres e os 3 soldados em corpos cadavéricos sem qualquer resquicio de sangue e órgãos, suas peles foram arrancadas como que se banhar-se em um poderoso ácido.

- Duquel.

- Vejo que não perdeste o apetite nestes ultimos quantos anos?

- Oitenta anos.

- Nossa, já, quanto tempo hein.

- O que quer?

- Um grande favor, para quem nunca lhe abandonou.

- Sim, devo agradecer aos pobres coitados que por momentos especiais me deste em sacrificio, alimento.

- Sacrificio, jamais, falamos em poupar.

- Poupar?

- Lógico, sempre te cativei por que sabia cedo ou tarde, precisaria de seus trabalhos.

- Diga?

- Traduza para mim esta tábua.

- O que foi, sua afilhada te deixou ás escuras.

- Não faça piadas, daquela fedelha eu cuidarei.

- Me dê. Duquel entrega para ela a pedra e em segundos obtém a tradução que comparada á de Margot só vem a provar o golpe que esta lhe deu.

- Maldita.

Margot despachou toda sua bagagem em uma carroça que já esta bem longe dali, agora no quarto de Silas.

- Estou lhe pedindo garoto, esconda estes papéis e nunca deixe que ela descubra.

- Por que fez isso Margot?

- Por que ainda acredito num longíquo de paz.

- Mais sabe, com isso assinaste seu testamento de morte.

- Sim, mais irei tranquila.

- O que pretende?

- Fique com este vidro, quando o pior acontecer, abra-o.

- Mais.

- Não deixe que ela o veja.

- Vou tentar.

- Não se trata de tentativas, tens de faze-lo.

- Sim. Margot se prepara para sair pela janela quando a porta é rompida.

- Margot.

- Duquel. Ali do lado da ministra, Esmeralda num longo vestido azul escuro com bordados em ouro traz as mãos um livro grosso e uma garrafa de liquido verde.

Lúcia corre até eles junto de Reginaldo mais por um leve aceno de Duquel, Esmeralda vira a mão ao alto e cria um abismo no corredor impossibilitando a chegada deles.

- Acho que já há testemunhas demais aqui.

Silas se aproxima de Duquel que passa a mão nos cabelos do garoto.

- Bom garoto, agora me dê a anotação.

- Pegue. Ele entrega para a ministra sob o olhar de Margot que fica petrificada ao ver a cena.

- Seu traidor.

O garoto encosta na ministra lhe abraçando á cintura.

- Sabe qual é o problema de vocês mágicos, confiança demais.

- Acabe com ela. Duquel dá ordem para Esmeralda que inicia um rito ali, Margot tenta por tudo criar defesas mais se vê sem qualquer ppoder, todo o lugar fora tomado por uma forte fumaça que faz boa parte das pessoas cairem ao sono, enquanto a feitiçeira sente-se cada vez mais fraca.

Num gesto de total indiferença, Esmeralda lança seus feitiços contra Margot que grita em dor, 4 circulos de fogo mágico são formados ao redor dela e cada instante ele vão encurtando a distância se aproximando já de sua veste.

Margot solta terríveis gritos de dor, no corredor, Reginaldo e Lúcia estão adormecidos.

- Agora. a ministra grita e Esmeralda faz surgir no ar uma lança de 8 pontas afiadissímas, esta segue em velocidade para Margot que solta um forte grito, Silas aproveita e com uma das mãos abre o minúsculo vidro, a atmosfera se enegrece, ruídos e lampejos toma conta do lugar, Esmeralda profere outro rito e tudo dissipa, não se vê Margot, a lança cae ao chão, tornando-se diversas serpentes.

- Maldita. Grita Duquel, o garoto abre um sorriso que é visto somente pela bruxa ali.

14042019...............................

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 15/04/2019
Código do texto: T6624350
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