A arte imita a vida ou a vida imita a arte
Mesmo antes da chegada notou algo, pela janela via a imensidão de luzes que logo estaria inserido naquele contexto. Não sabe porque deu vida a sua imaginação, elas estão enviando luzes a todos sem exceção, milhares de casa de porta fechadas, ruas quase desertas se ignorar os moradores de ruas, os boêmios, ou aqueles que a insônia transformou em pirilampo. Mas todos sem exceção estão inseridos no contexto dessa megalópole chamada por muitos de coração de pedra. O ônibus deslizava no chão preto, cada vez mais perto dele aumentando sua curiosidade . Abriu mais a cortina, nas curva sinuosa dava para ver mais suas grandeza, assim como seu sentimento, queria ter o poder de ouvir os barulhos daquele silêncio falso, solver, agrupar os sentimentos de cada um integrante dessa grande cidade de pedra, onde muitos desenganos, desprezos, indignações e revolta etc., porém tudo parecia adormecido por se tratar das altas horas. Quando dá por fé está adentrando na enorme rodoviária, uma mistura de vozes com decibéis altíssimo, pega sua bolsa no guarda volume, a maleta onde abrigava seu laptop, e os rascunhos do seu primeiro livro, ninguém o espera, mas avista centenas de pessoas esperando com certa ansiedade por alguém que esta chegando. Ao desembarcar sai driblando, infiltrando no meio daquele povão, até que a vista a rua vazia dá um suspiro algo diz no seu interior, estas nela e ela em você. Espera o dia clarear para pedir onde fica a editora que iria publicar seu livro de contos onde o escritor era o personagem central.