ENFRENTANDO O SOBRENATURAL
Eu estava no meu atelier de esculturas acompanhado pela minha esposa... era um atelier com bastante espaço, com esculturas organizadas e outras meio que abandonadas mas eu sabia encontrar os objetos e ferramentas que deveria usar... enfim um atelier, parecendo um atelier.
Eu procurava um esboço que tinha desenhado numa folha de papel que serviria como o início  da minha próxima criação. O encontrei, mas havia nele um esboço diferente do que eu havia projetado, parecia um desenho artístico onde aparecia uma mão aberta – falei para minha esposa:> quem foi que fez esse desenho: > Ela olhou e respondeu: é estranho, não sei, mas deve do tamanho da sua mão... então eu posicionei a minha mão junto ao desenho, mas a mão desenhada  era maior do que a minha... alguém deve ter feito este desenho! E porque? Fiquei olhando o desenho e querendo decifrar aquilo que parecia um enigma difícil de compreender. Com o desenho na mão, olhei para minha esposa e notei que ela estava com uma aparência mais velha... parecendo que o tempo havia avançado rapidamente – voltei toda a minha atenção ao desenho, pois eu sabia que a parti dele é que eu deveria buscar a solução para aquele acontecido estranho. Virei o desenho de um lado, e depois do outro, e por fim virei-o de cabeça para baixo e o desenho era para ser visto assim, invertido demonstrando a sua finalidade – desenho que esta ilustrando este conto. Eram formas enigmáticas que além da mão aberta, apresentava um dragão de cor verde abrindo a boca como se estivesse vivo e com intuito de morder-me... nessas alturas o meu medo começou a substituir a minha coragem, mas eu mesmo assim tentei lutar contra o mal do dragão que veio atormentar-me no atelier - tentei pegar o dragão pelo pescoço, e consegui, só que o dragão possuía poderes sobrenaturais e fez com que as minhas forças diminuíssem  como se meus movimentos se transformassem  impedindo-me de  usar a força. Eu comecei a gritar com uma voz  transformada e incompreensível e com o desespero desmaiei. Ao voltar a si, eu  estava sendo levado por um carro para uma casa antiga com aspecto de abandono.  A entrada era por um grande portão de ferro que já estava aberto encimado por um pórtico com aspecto sinistro.  Depois percorremos uma estrada de chão com árvores antigas sem folhas, nas suas laterais até chegarmos a casa.  Lá fui instruído que naquela casa morava uma mulher que queria ter um filho comigo... e eu fui o escolhido e se eu descumprisse com o minha missão, seria morto mas...  eu seria libertado se cumprisse a missão... e voltaria para o meu atelier e a minha esposa estaria lá esperando...ela não estaria mais velha e vocês iriam esquecer do acontecido. Realmente eu esqueci -  mas antes disso  eu escrevi esta história que parece louca, mas não é.
SOU CONTADOR DE HISTÓRIA.. SEM EDIÇÃO
Scaramouche
Enviado por Scaramouche em 16/06/2018
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