Em apenas uma frase!

Em apenas uma frase!

Aquela cidade era um tanto pacata , um quanto agitada, mas dentro da normalidade de suas limitações.

Nela habitavam pessoas de várias personalidades, umas alegres, outras tristes, umas falsas e outras verdadeiras.

Aquela manhã de domingo, deveria ser como outra qualquer, porém algo muito estranho aconteceu deixando a cidade em alvoroço.

Nunca haviam presenciado algo tão extraordinário mesmo naqueles tempos de mudanças climáticas atípicas do lugar, uns diziam que era o fim do mundo, outros diziam ser simplesmente o efeito estufa, mas ninguém ao certo sabia o que de fato acontecia.

Alguém comentou que um homem estranho surgiu! Era um homem que parecia vir das cavernas, com muitos pelos pelo corpo, ele estava escondido com medo de ser apedrejado.

As beatas correram à Igreja para contar ao Pároco que havia rumores de algo ruim por acontecer, afinal sempre se teme o desconhecido.

O pároco desesperado sem saber o que fazer ao ver á agitação das beatas, logo convocou uma reunião com todos da cidade.

Os moradores em peso compareceram à reunião, que foi marcada para ser realizada no adro da igreja, mas antes de começar a reunião, todos viram um bólido riscando o céu e caindo atrás da mata que ficava ao lado da igreja.

Com isso a confusão foi gerada, todos correndo para lá e para cá alvoraçados, o fogo alastrando ganhou atenção de todos.

Um meteoro do céu caiu bem ali.

Pegando fogo.

E as pessoas correndo pra se salvar dos extraterrestres que havia saído do meteoro.

Que na verdade não era um meteoro, mas uma nave alienígena que acabara de chocar-se no solo, bem ali, pertinho, na floresta.

E no meio desse alvoroço todo , ninguém percebeu que o tal homem "estranho de pelos no corpo" se aproximava. Será que ele é um E.T, alguém exclamou.

Os moradores que estavam presentes, ficaram de boca aberta, eis, que surge uma linda moça esbelta, com roupas extravagantes e foi logo dizendo quero conhecer o Homem Desconhecido Cabeludo.

Quando todos achavam que nada mais poderia acontecer, aparece uma velha para tudo esclarecer, disse ela que todos estavam enganados na verdade eram os mortos saindo do cemitério, então ficaram todos pasmados dizendo Deus nos acuda.

Com a queda do meteoro a onda de choque levantou os caixões do cemitério dando impressão dos mortos saindo dos esquifes.

As pessoas estavam muito assustadas e tinham ilusões absurdas, mas, a linda moça e a Senhora com sabedoria, falaram com o povo reunido. Vamos ficar calmos e desvendar o mistério com cautela.

Teorias sobre esse mistério vinham de todos os lados. A possibilidade mais comentada era de que as radiações trazidas pelo pequeno meteoro penetraram prontamente no subsolo do antigo cemitério e ativaram os velhos esqueletos, fazendo deles zumbis

A essa altura os mais afoitos chamaram repórteres e estes alertaram as forças armadas, ufólogos e defesa civil. A antes pacata cidadezinha estava agora em polvorosa e quase também em quarentena!

E os mistérios continuavam diante de tantos boatos e confusões, pois as autoridades escondiam as evidências de algo sobrenatural, já que a queda do meteoro não era a única razão para tanta contradição.

Havia no subsolo uma rica jazida de orintio...(mineral raro que tinha o poder de alterar o estado de consciência humano) e que foi ativado com a onda de choque. Cada um via o que sua mente gostaria de ver. Quem teria o.poder de fechar a jazida e voltar as coisas ao normal?

Entre os moradores havia uma bela jovem, que aos olhos se todos era apenas uma mocinha bonita, mas era uma grande pesquisadora , que já tinha descoberto essa jazida. Agora com toda essa reação que causou todos descobriram a real causa da mocinha morar na cidade pacata.

Todas os acontecimentos estranhos na cidade eram estudados pela jovem em segredo, mas sua discrição deixou passar desapercebida suas reais intenções.

Ela era conhecedora do poder que havia naquele lugar e queria usar em seu benefício. Mas só descobrira agora que fora enviado por seres de outro planeta.

E muitas pessoas surgiram bagunçando a pacata cidade, sem hotéis, hospedagens, foram colocando barracas de acampamento ao redor da cidade, estava um caos a cidade, alguém tinha que impor uma ordem e a mocinha bonita pesquisadora que tem o nome de Jacinta, resolveu chamar o homem desconhecido, pois, era um grande e ilustre cientista que ficava escondido devidos sua aparência rústica.

Jacinta pesquisadora era uma mocinha bonita e a todos encantaram, conseguiu convencer a população a ouvir a proposta que o Cientista desejava fazer. Todos calados ficaram a escutar: Meu povo desejamos melhorar a vida de vocês, então, precisamos de 10 (dez) pessoas preparadas fisicamente para explorar o terreno do cemitério.

Como é comum em toda cidade pequena do interior, havia ali um grupo muito bem organizado de senhoras rezadeiras, as beatas que imediatamente se manifestaram contra a exploração do velho cemitério, por ser um local sagrado e muitos entes queridos estavam sepultados lá.

Mas como se não bastasse todos aqueles fatos inusitados que aconteceram até ali, este foi de todos o mais impressionante. Os defuntos do cemitério estavam saindo pelo portão do local, todos com feições de porco. Focinho de porco, orelhas de porco, pezinho de porco, rabinho de porco...

Os moradores da cidade, as beatas, o pároco, a velha senhora, o homem peludo, a bela moça; todos com feições suínas, vieram em minha direção, mostrando seus dentes enormes de javali. Corri até chegar à beira de um profundo precipício. Olhei para trás e vi o exército de porcos mutantes, avançar contra mim. Escorreguei e cai no precipício numa queda longa, sentindo apenas o impacto do meu corpo com o fundo do desfiladeiro.

- Papai, Papai! Você teve um pesadelo!

Acordei suado no chão do meu quarto , ao lado da minha cama e com minha filha assustada, me chamando.

Desde aquele momento prometi, que não tiraria mais uma soneca, depois de ter enchido a pança com uma feijoada completa.

Paulino

Marcos Alencar

Marlene

Claudia

Gracinda

Liane Furiatti

Andrea Flor.

Alessandra

Paulo Goudinho

Alessandra Gois
Enviado por Alessandra Gois em 26/06/2018
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