Imagens Captadas dos registros das câmeras de segurança

Imagens capturadas dos registro das câmeras de segurança.

Após o soar típico de uma porta de carro serrada, em uma grande garagem apontava uma jovem loura, de um metro e 70, em média.

A jovem portava saltos pretos em blocos quadrados, Estes, denunciavam passos notadamente apressados.

A sua esquerda, havia uma estátua de tamanho médio, no formato de uma criança com olhos fechados, as mãos juntas, em posição de oração, e pernas em formato de borboleta.

seu tom de pele era negra, e seu órgão genital demonstrava que se tratava de uma representação masculina.

A frente da obra de arte um banco de concreto e ao seu redor posto jarros de flores douradas, bem vivas e muito vibrantes

As mesmas estavam úmidas e pareciam desejar o mais lindo sorriso radiante da lua, somado as mais profundas inspirações de um poeta apaixonado.

A sua volta, algumas lâmpadas decorativas acesas entregava o período noturno, e um cheiro fresco de perfume sofisticado feminino, em um misto de diversas flores delicadas, com o toque sutil de alguma fruta suculenta, passou a tomar conta daquele ar.

A loira aparentou revistar os bolsos de sua própria calça branca que possuía detalhes em pérolas, enquanto se dirigia a uma porta de madeira que estava a alguns metros à esquerda da câmera.

A moça rapidamente introduziu algo na bolsa que portava em um dos ombros, e no mesmo instante, lá de dentro colheu um chaveiro com algumas chaves.

Conectou uma das chaves na fechadura da porta, mas, antes de virar a chave, observou o recinto através de frestas dos vidro das pequenas janelas da lateral desta mesma porta.

Ainda, de pé, com a bolsa semi aberta, se observou em um espelho de corpo inteiro que se situava ao lado da porta e ao se visualizar, removeu um óculos escuro que portava no topo de sua cabeça, revelando uma ligeira raiz de cabelo mais escura do que o resto.

Guardou seu óculos na bolsa, conferiu a hora em seu pulso, e lentamente, abriu a porta.

A ação provocou um suave ruído que quebrou a sonoridade do silêncio por um curto espaço de tempo.

Logo em seguida, a porta foi fechada com um pouco mais de agilidade do que foi posteriormente destrancada.

A loira foi capturada caminhando ao encontro de um longo corredor, após abandonar seus calçados em um tapete felpudo escuro, que estava em meio a uma sala composta por estofados em tons. pastéis.

exibindo uma face um tanto apreensiva, refletida em um espelho que se localizava no final de um longo e Largo corredor.

No meio do percurso, fez uma pausa abruptamente de frente a uma porta levemente espelhada.

Ela entregava uma face amedrontada e Seus lábios tingidos de uma coloração bem bonita, um roxo uva, estavam trêmulos, no que confirmava todo seu nervosismo.

Com seu par de olhos bem abertos e fixos na porta, ela abriu sua bolsa preta com uma de suas mãos, e intercalou o acessório feminino de ombro.

Em seguida, pousou a mesma mão na maçaneta prateada da porta, exibindo dedos cada vez mais pálidos, destacando ainda mais um esmalte de cor vinho, refletido por alguma iluminação artificial presente no ambiente.

Após um breve espaço de tempo ali, de pé, na mesma posição, a porta foi destrancada, e ela cautelosamente, quase que, nas pontinhas dos pés, suavemente adentrou o recinto.

Seus olhos castanhos claros se encheram de uma visão, onde duas pessoas trocavam carícias, e no meio de largas costas masculinas estavam postas duas mãos femininas sobre as omoplatas destes mesmos ombros..

Pasma, ela recuou, e deixando o quarto com o casal abraçado intimamente,

de dentro de sua bouça Negra, a loira sacou uma arma de pequeno porte, e com a porta entre aberta, disparou duas vezes contra ao casal que se atirou sobre o piso branco, tingindo o mesmo com seus líquidos vermelhos.

Parte dois: .

Clara se desperta assustada, com os olhos negros em lágrimas.

abraça seu marido que dorme ao seu lado, derramando um pouco de suas lágrimas sobre uma cicatriz no peito esquerdo que percorre o tórax, e se empossa, nos fios escuros, de seu próprio cabelo.

ali, com seu cônjuge parcialmente acordado, ela escorrega lentamente do tórax de seu parceiro até seu travesseiro, e dorme por um breve espaço de tempo.

Ao despertar novamente, a morena opta por deixar a cama.

Usando um longo Robe de seda branco ela se retira do quarto encerrando a porta do mesmo em suas costas.

Após percorrer alguns metros, portando uma taça de água na mão, por um corredor que levava a cozinha da casa, ela acessa uma das salas da residência.

Nesta ela se acomoda em um dos confortáveis estofados de cores claras.

Com as pernas cobertas pelo Robe que usava, seus pés pequenos, nus sobre o tapete entre os sofás.

Ela toma o restante da água contida na taça, com algum medicamento retirado de uma pequena cartela, e troca a taça de água, agora vazia pelo controle remoto.

O canal de televisão exibe uma notícia policial, que desperta a curiosidade de Clara em se situar sobre a hora.

Ela se dirige ao painel da televisão ao encontro de um aparelho celular, mas, antes que ela o pegue, a campainha toca duas vezes seguidas.

Levando uma das mãos a cabeça, Clara se desequilibra e a tempo, se apoia no painel da televisão.

Ela ainda insiste em conferir a hora é agora mas próxima ao dispositivo móvel, após o fazer, balbuciou uma frase, cujo só se poderia fazer uma única leitura labial, É Maria.

Depois do segundo soar da campainha, ela caminhou em passos lentos até a porta, horas sendo preciso tocar a parede, buscando equilíbrio ao caminhar.

Aos poucos, ela deixava para trás o celular sobre o painel, e a televisão aos berros, anunciando a notícia policial.

Girou a chave da porta e abriu confiante é foi surpreendida por um forte barulho explosivo.

Parte três:

Clara solta um gemido rouco na cama e troca de lado.

Insatisfeita com a nova posição, na penumbra silenciosa do dormitório se põe de pé.

Na companhia da solidão, perdida no mais íntimo de seus pensamentos, perambula pelos espaços do quarto de um lado a outro, e após um tempo divagando nesta tensão infinda,, se dirige a uma mesa branca.

Dela, tira um notebook de uma mochila jeans, caminha até uma poltrona escura, e sentada, acessa uma rede social.

observa em sua timeline uma mensagem que segurou sua atenção, em meio a muitas outras.

Aniversário de falecimento, colada em um fundo azul turquesa e letras brancas.

Ela curte a publicação e retorna a sua cama deixando o notebook aberto sobre a mesinha branca.

Deitada, envolvida em um travesseiro, com as pernas parcialmente encolhidas, o rosto voltado para o teto salmão, cor que se fazia presente em algumas outras coisas do quarto.

Entregue as abundantes lágrimas solitárias ela estende uma das mãos até o escravo mudo, com as extremidades dos finos dedos acessa o puxador Dourado de uma das gavetas e de uma destas trás ao encontro de seu peito uma pequena arma, e com esta, antecipa prematuramente seu fim nesta vida.

Última imagem das câmeras de segurança.

Aninha Mathias
Enviado por Aninha Mathias em 27/08/2018
Código do texto: T6431417
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