NAS TRILHAS DO TERROR.
                            ( De Antonio Herrero Portilho)
Ali pelas dez horas da manhã trafegava por aquela estrada, uma carroça puxada à cavalo, era o senhor Cirilo; morador do campo,  dirigia se para cidade a fim de encontrar com sua sobrinha que chegaria na carruagem das quatorze horas, aproveitaria a ocasião e compraria alguns mantimentos para o consumo do dia a dia, necessidades principais.
   Ninguém daquelas redondezas gostava de caminhar por aquelas estradas, atravessava por terrenos alagadiços, parece que aflorava do solo um gás muito mal odoroso, hora até que se assemelhava com chorumes, assombrosamente escorria pelos barrancos daquele leito carroçável um pouco profundo, mais ou menos uns oito metros de profundidades, aquela via quase tomada pelo pântano  passava bem lá em baixo, os animais que arrastava essa pequena carruagem até suava as narinas e relinchava ao perceber esse ambiente sinistro. 
    Cada margem dessa estrada corria um fio d'água podre; o cheiro era mesmo de carnes estragadas, senhor Cirilo teria somente aquela trilha para chegar até a cidade, a gruta da assembleia do mau situava bem ali perto, certeza que toda esta podridão se originava dali da gruta dos vampiros, do lugar mais alto desse terreno nessa estradinha dava para enxergar lá à baixo a gruta  de pedra no pé da montanha, ao lado um pouco de terra fofa onde começava o pântano local onde era desovado os cadáveres das vitimas dos vampiros, à vista, mais destacado a velha igreja e o castelo do conde Fredy, a arte dessa arquitetura foi desenhada pelos maçons, isso quando a maçonaria caminhava juntamente com a igreja católica no início deste século.
Der repente os animais que puxava a carroça ficaram assustados, parece que algo estranho estava acontecendo por ali e logo constatou que havia uma urna funerária bem nas margens da estrada, um grande caixão para defuntos, estava aberto e vazio e a tampa afastada alguns metros jogado, e mais a diante caído o corpo do defunto, um cenário meio que de terror, era mesmo de dar medo, os animais desviaram do corpo, mas as rodas da pequena carruagem acertou em cheio o caixão fúnebre.                                                                               O senhor Cirilo conseguiu atravessar aquele pedaço de mau caminho, mas ainda se preocupava com a hora de voltar, desta vez senhor Cirilo estaria acompanhado de sua sobrinha que a qual ficaria por alguns tempos morando com a família dos tios.
        Eram três as diligências que chegaria do sul, mas todas estavam atrasadas, uma delas sofreu um assalto e levaram todas as joias e pequenas posses dos passageiros, ainda mais, os ladrões soltaram os cavalos e assassinaram o cocheiro a golpes de espadas. Nesta emboscada morreram oito soldados gladiadores que também viajava em direção da cidadezinha de Santo Lázaro, Emily seguia viagem na carruagem da frente, escapou de ser vítima, mas os passageiros que restaram deste embate tentava ajudar e até colocar os cavalos novamente a puxar este transporte de passageiros, devido os transtornos as carruagens chegaram às dezessete e quinze minutos, próximo do escurecer da noite.          Emily depois que chegou, seu tio senhor Cirilo a recepcionou, senhor Cirilo apressava Emily para que tomasse a viagem de volta, queria passar por aquele trecho de caminho ainda de dia ao claro do sol, pois este cenário era mesmo de arrepiar,  que metia medo, mas essa sobrinha ainda permaneceu alguns minutos visitando as lojas dos mercadores.
                 Nesta hora o sol já descambava   começando se esconder nos horizontes de montanhas, a pequena embarcação do senhor Cirilo pega a estrada quando tudo começa a escurecer, só os cavalos enxergava aqueles caminhos, lugar muito perigoso para essa moça e seu Tio senhor Cirilo trafegar nestas horas, havia muitos monstros, vampiros, e a atmosfera estava carregado de espírito maligno, os relâmpagos clareava o caminho e as imagens de terror apareciam no claro das luzes.  A frente dos animais que no momento ficavam assustados empinando e relinchando evitando passar por aquele determinado trajeto. Do lado direito os clarão mostravam o castelo do conde sanguinário, do outro lado à velha igreja frente a uma esplanada de um terreno como pátio de concentração, mas adiante ficava a gruta da assembleia do mau, ali na altura deste trecho de caminhos demarcava o limite de zona urbana com zona rural e senhor Cirilo e sobrinha Emily cada vez mais aprofundavam em meio a esse terror escurecido e entediante, agora inicia as revoadas de morcegos fazendo rasante perturbando os animais que movimentava com agitação se desesperavam com as ameaças de ataques desses morcegos sanguinários.  Senhor Cirilo gritava com os animais para que eles corressem e avançasse com mais urgências e o cenário ficava cada vez mais tenebroso. A urna funerária que estava no caminho quando senhor Cirilo passou quando ia, agora estava lá novamente, a lua cheia se encarregou de iluminar tudo, dava pra ver tudo perfeitamente, Emily agarrou a seu tio procurando amparo como se estivesse se defendendo destas imagens horrendas, Emily percebeu que aquele corpo estava se movendo era aquele defunto que estava próximo do caixão, e logo em seguida ficou de pé, nesta noite clara tudo ficava a vista, dava para perceber claramente as unhas, a capa preta por fora e vermelha pelo lado de dentro, os caninos pontiagudo, Emily percebeu quando esse vampiro se aproximou e agarrou com força e cravou os dentes fortes no pescoço de Emily, sugou quase todo o sangue, Emily ficou branca como um papel, o vampiro saboreou todo o líquido da vida a um mortal, senhor Cirilo lutou bastante para defender a sobrinha, mas tudo foi em vão, o monstro a levou nos braços em direção da gruta do mau, Emily será presa em uma jaula e logo mais a algumas horas será servida como banquete para vampiro, depois da reunião entre comes e bebes, a carne de Emily será servia em pratos de refeições     
                                                                                                             Naquela noitinha já aproximando da zero, de sexta feira a cidadezinha de nome Santo Lázaro dos Eternos mergulhava num silêncio sombrio. O frio fazia com que as pessoas que por aquelas ruas estreitas transitavam segurava com mais força seus casacos para se defender do clima gelado que soprava do norte, o vento trazia o cheiro do mar que bem perto dali murmurava entres os rochedos, faixa do litoral que até impedia a ancoragem de qualquer tipo de embarcação marítima, diziam que os espirito malignos sobrevoavam por ali, os velhos feiticeiros testemunhavam estas verdades.
                                                            Um ser meio que humano, meio que imortal se apressava com as passadas, ia em direção da gruta das assembleias, todas as segundas sextas feiras de cada mês todos os adeptos desta falange teriam que prestar contas de todos os atos em favor desta religião do mau. Já faltavam quase alguns quarentas metros quando o relógio da matriz começou a badalar as doze pancadas, Betão teria que chegar a tempo e assim  foi, quando assinalou as dozes pancadas, Betão já estava fechando a porta por dentro, terminando essa palestra começará a refeição, será servida a carne humana acompanhada de taças de sangue, Emily será relacionada na lista dos desaparecidos, seus restos mortais será lançada à represa que acondiciona as ossadas destas vitimas destes vampiros sanguinários.
*03/04/2018*  
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 03/04/2018
Reeditado em 03/04/2018
Código do texto: T6298818
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