As três princesas

As três princesas

Era uma vez, no fantástico reino de Antuérpia...

Antuérpia era um reino muito quente, mas ainda assim, muito belo!

Os habitantes de lá, eram muito felizes e eram governados por Carl,

um rei bom e muito honesto

O rei Carl, vivia no seu lindo palacete

com seus três lindos filhos e seus muitos e muitos servos.

Certo dia e com o passar dos anos,

o rei foi envelhecendo e se tornando cada vez mais fraco para governar Antuérpia.

Por este motivo,

sua magestade decidiu que tinha de escolher um dos seus três filhos,

para governar o lindo reino.

Chamando os seus três filhos, ele disse-lhes:

«Farei uma longa viagem pelo reino de Antuérpia e escolherei as três primeiras

jovens que encontrar na estrada.

E na ordem certa, vos serão dadas como esposas

e farei delas princesas.»

Zip,Zep,Zap concordaram de imediato com a proposta de seu pai,

de se casarem com as moças que

lhes fossem destinadas como esposas.

Zap, era o mais novo dos três irmãos.

E por ser o mais manso e o mais bem comportado dentres eles,

era constantemente zombado

e mal tratado por seus dois irmãos mais velhos.

E isso, deixava-o muito triste!

Chegando o dia da viagem,

o rei se despediu de seus três filhos

e partiu com seus guardas para uma longa viagem...

Carl, o rei, foi caminhando por todo reino.

Ele foi vasculhando monte por monte,

rio por rio e bosque por bosque,

quando por fim, encontrou uma bela moça chamada Dora. E para Dora, ele cantou:

menina, bonitinha

bonita como mel

ao Zip eu te darei

e princesa te farei

E de seguida, tomando Dora pelos braços, o rei partiu...

Enquanto prosseguia com sua viagem,

o rei ouviu sussuros vindo das rochas.

Indo pra lá, ele encontrou

uma bela moça ruiva que se chamava Gabrielle.

E estando contente por achar à bela moça, ele cantou:

«menina, bonitinha

bonita como mel

ao Zep eu te darei

e princesa te farei.»

Tomando Gabrielle pelos braços, o rei partiu...

O rei andou, andou, andou,

mas já não encontrava moça nenhuma para Zap.

Mas quando já parecia perder as esperanças,

ele ouviu uma linda voz,

cantarolando nos verdes campos de pepino.

O rei ficou tão admirado com a subtileza da voz,

que pensou ser a voz de 10 libelinhas cantando em conjunto.

O rei foi se aproximando do local,

até que finalmente chegou até a linda voz.

Mas lá, ele encontrou uma rapariga chamada Zinha, que era tão feia, tão feia, tão feia,

que de imediato decidiu não tomá-la como esposa para Zap.

Mas quando se preparava para abandoná-la,

a terra tremeu tanto, tanto, tanto que abriu diante de si,

um enorme buraco que quase o engoliu.

Carl, logo se apercebeu que estava se afastando de sua palavra. E por este motivo,

a terra quase o castigou!

Mas honrando com à sua palavra, o rei cantou:

«Menina muito feia,

tão feia assim não há.

Ao Zap eu te darei

e princesa te farei.»

Amargurado com à sua última escolha,

o rei partiu de volta para casa.

Mas Zinha, era uma menina pequenina e muito feia mesmo!

Chegando ao palácio,

o rei chamou os seus filhos

e apresentou às suas respectivas esposas.

Enquanto Zip e Zep aceitaram com agrado suas belas esposas;

Já Zap, embora não se agradando com Zinha,

por educação,

procurou não mostrar o descontentamento

com a escolha de seu pai.

Os dias foram passando

e as esposas de Zip e Zep, foram se revelando o quão ruim elas eram.

Pois apesar de serem muito belas,

seus corações estavam cheios de maldades.

E devido mal criadez e a arrogância de ambas,

elas tratavam todos no palácio com uma enorme falta

de respeito e bastante desconsideração.

Por causa delas,

Zip e Zep foram se tornarando cada vez mais ruins

e o rei deixou de gostar de ambos.

Mas a medida que tempo passava,

Zap e o rei, foram se dando conta do quanto Zinha era uma boa esposa.

Pois apesar se ser feia, ela tinha um bom coração

e tratava todos no reino com muito respeito e bastante cordialidade.

Apesar de suas mãos serem pequeninas,

Zinha tinha as mãos mais delicadas de toda a Antuérpia.

Com suas delicadas mãos, ela confecionava os melhores doces

e as mais gostosas guloseimas de todo o reino.

Durante as noites,

Zinha, a princesa feia, tecia os mais belos linhos da região.

E com eles,

Ela fazia belíssimas vestes para o rei

e para todos os habitantes de antuérpia.

Com a sua delicada voz, Zinha cantarolava durante a noite,

mergulhando todos no reino de Antuérpia

num reconfortante sono

restaurador

Com o tempo, o comportamento de Zinha,

foi chamando atenção do jovem príncipe.

E não tardando muito,

Zap e Zinha foram ficando cada vez mais proximos

que acabaram por se apaixonar.

A paixão de ambos foi ficando cada vez mais forte, mais forte, mais forte, até

que num belo dia,

movido pelo sentimento mais puro e nobre que sentia pela pequena rapariga,

Zap pegou Zinha em seus braços

e finalmente a envolveu num enorme e carinhoso beijo.

Mas enquanto ainda se beijavam,

uma luz encandeou o quarto em que se encontravam.

Quando a luz se apagou,

eis que Zinha estava transformada numa bela princesa.

Chorando por tudo o quanto havia se passado em sua vida,

ela contou ao príncipe que

quando sua mãe estava grávida,

decidiu pegar a fruta mais bela

e saborosa do jardim de uma bruxa.

Enfurecida,

a malvada bruxa lançou então uma terrível maldição a senhora,

dizendo-lhe:

por comeres a mais bela fruta do meu jardim,

ele perdeu toda à sua beleza.

E por causa disso,

A bebé que cresce no seu ventre,

também será tão feia, tão feia, tão feia,

que somente um verdadeiro amor

quebrará esta maldição.

E assim se deu…

Com o passar do tempo, o rei deixou seu trono.

E por causa do bom coração de Zap,

ele decidiu entronizá-lo como rei.

E a partir daquele dia, Zap

Passou a governar o reino de Antuérpia,

tendo ao seu lado, à sua bela,

Carinhosa, respeitosa e adorável

esposa Zinha, como rainha de todo o reino de Antuérpia.

J E António
Enviado por J E António em 08/02/2018
Código do texto: T6248808
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