As Aventuras de Clarinha

Na zona leste de São Paulo morava Clara, filha de seu João e dona Rosita. A garota tinha ainda mais seis irmãos, mas ela era a unica aventureira. Seus pais trabalhavam Clarinha, praticamente ficava na rua, brincando com suas amiguinhas,não gostava muito de estudar.

Onde estava Clara, lá estava Leila, que também aproveitava da situação que, seus pais tambem trabalham. Elas passavam o diano cemitério vendo os enterros chegarem. Acompanhavam ovelório de pessoas estranhas. Presenciavam os coveiros, quando estavam ezumando alguém. Foi então que as duas gatoras arrumaram cada uma um namorado, amos Coveiros.Elas queriam saber tudo sobre co,o era morrer. Para chamar atenção das meninas os rapazes, funcionários Lino pediu Leilinha em namoro e Pedro a Clarinha. Elas até ganharam dos rapazes um beijinho inocente e foram embora para casa, pois logo os pais chegariam e com carinha de anjo, precisavam ser encontradas em casa.

Não pense voces que Clarinha, gostava de ficar numa aventurasó. Certo dia a garota , chamou uma amiga para ir com ela na casa de sua cunhada Sonia, que morava na estação de Trem Patriarca, arrumou o dinheiro só para ir e levou sua amiga Elaine, ao chegarem na casa da mulher de seu irmão Clovis, bateram palmas e ninguém saiu . As moças começaram a ficarem preocupadas, pois estavam sem o dinheiro da volta. Clarinha pensava em tudo, a amiga começou a chorar. Elas voltaram para estação, com fome, depois de muito esperar por Soninia.

De repente passou uma professora, que acabará de sair da escpla,vinha ainda com matérias nas mãos e de avental branco. A professora peguntou, porque Elaine estava chorando e Clara imediatamente, com risos nos lábios contou sobre a aventura. Logo aquela doce alma pegou o dinheiro, foi até o guiche da estação de Trem e pagou as passagens de volta.

Dentro do trem elas riam, pensando, em mais uma aventura que deu certo. O incrível e que, a menina dava sorte de encontrar pessoas boas ao logo do caminho. Afinal os anos setenta, as coisas eram diferentes, não existia tanta maldade, nem tanta violência.

Dedico in memoriam a minha amiga Clara de Assis Pimentel.

sinto saudade de nossas aventuras.

Leila Rodrigues
Enviado por Leila Rodrigues em 14/11/2019
Código do texto: T6794572
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