UM CASO ESTRANHO
Jorge era um menino muito curioso havia se mudado com seus pais para aquela cidade fazia poucos meses.
Sempre que o menino ia para a escola ficava observando tudo pelo caminho.
Um casarão velho em ruinas chamava a sua atenção e começou a fazer planos semana após semana. Até que chegou o dia de colocar o seu plano em ação. Era sábado manhã linda de sol, o pai saiu cedinho para jogar bola. A mãe cuidava da horta e das flores no seu pequeno jardim. Jorge pegou a mochila com tudo que precisava e saiu sem avisar ou se sua mãe soubesse seria impedido de sair sozinho àquela hora da manhã.
A mãe distraída não percebeu quando o menino abriu o portãozinho da frente e saiu sorrateiramente sem olhar para trás.
O casarão não ficava muito longe. O sol estava ficando forte, havia esquecido o boné e a cabeça ardia. Enquanto subia o caminho até o velho casarão percebeu que tudo ali era muito esquisito, estátuas de pedra escondidas no meio do mato que crescia por todos os lados,
Enfim chegou até a entrada, a porta estava fechada, olhou pelas frestas e viu que lá dentro tudo estava escuro, abriu a mochila pegou a lanterna e tentou clarear o interior da casa.
Um ranger de porta fez com que o garoto sentisse um frio esquisito, fazendo seus dentes baterem e as pernas tremerem tanto que pareciam gelatina...
O medo foi enorme, a curiosidade bem maior. Já tinha chegado até ali e não iria desistir até entrar e descobri os segredos que aquele casarão guardava.
Com cuidado foi entrando pé aqui o outro lá sem fazer barulho seguia. A única coisa que encontrou foram morcegos e lagartixas, quando veio a voz mais feia e temerosa fazendo Jorge tremer até os ossos.
Vai se arrepender de ter invadido o meu refúgio. Não sabe seu moleque em que está se metendo.
O menino saiu em disparada largando a mochila no meio da sala. As pernas estavam pesadas pelo medo o coração palpitava parecia querer escapulir pela boca aberta.
O menino correu e só parou quando entrou em casa correndo como se fosse um foguete. Entrando em seu quarto fechou a porta e caiu na cama tremendo feito vara verde.
Passado o susto já em seu quarto o menino prometeu a si mesmo que um dia voltaria para descobri os mistérios que aquele casarão guardava.
Mas, por enquanto ele aprendeu a lição de que a curiosidade pode ser muito perigosa.
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