Sábado de Carnaval
Desceu do carro com todo o cuidado com o pé quebrado, caminhou até o portão e tocou a campanhia. Com o coração aos pulos aguardou e nada.
Tocou novamente. Nada.
Entrou no carro e resolveu ligar novamente.
Desta vez atendeu.
- Bom dia!
- Por quê não quer me atender?
- Como não quero atender? Onde você está?
- No seu portão.
Silêncio sepulcral.
Instantes depois o portão se abre, e sorridente vem até o carro.
Esquece o pé quebrado, as horas de angústia, os quilômetros rodados, desce do carro e cai em seus braços.
Era sábado de Carnaval.
Fátima Batista
Enviado por Fátima Batista em 13/06/2006
Reeditado em 30/11/2007
Código do texto: T174614
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