Taxi-Dog


A cadelinha padecia de frio.
Não se acostumara ao clima ameno da cidade.
E além disso, estava doente. Sem carro, precisava chamar um taxi-dog para levá-la ao veterinário.

O problema estava em como pagar a conta e os remédios para o animalzinho. Ligou para um amigo e pediu emprestado.

Passou a tarde em angústia, sentindo as dores do pobre animal, cada gemido, e sofrendo com aquele olhar tão triste.

Longe de todos, sem querer contar que fizera um empréstimo, mesmo assim esperou até a noite o amigo chegar para ir até o banco e retirar o dinheiro.

E assim o fez. Como se fora para a própria filha.
Fátima Batista
Enviado por Fátima Batista em 04/08/2006
Reeditado em 01/12/2007
Código do texto: T209177
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