O "robe"

Manuela comprou um "robe", que guardava para quando chegasse o dia, no qual estaria, nos braços de seu amor.Às vezes o usava só por alguns instantes, pois nada contara a ninguém,a respeito de tal vestimenta. Olhava-se no espelho, sem as roupas íntimas. Somente o "robe" a cobria.O tecido estampado, transparente, mas nem tanto, mostrava ligeiramente as curvas, mas não as falhas, trazidas pelo tempo, pois Manuela era uma mulher madura.

Manuela tinha a intenção de fazer uma cirurgia plástica, , porém se acontecesse antes o tal encontro desejado, iria usar o tal "robe", amarrado somente na altura do busto.

Num dia não esperado, teve a oportunidade de encontrar seu amado.Chamou-o delicadamente e disse que estava louca de amor, e saudosa de uma boa transa. Entraram num desses banheiros públicos e abrindo a bolsa,ela retirou aquela peça de roupa que guardara com amor. Tinha quatro cores :branca, azul, preta e rosa, onde prevalecia o anil.

Apagando a luz e tirando a roupa às pressas,vestiu aquela peça que guardara durante mais de um ano.

Chamou o amante, e encostada na parede, insinuou-se, deixando a tal peça de roupa propositadamente aberta nos locais mais intigantes.O homem ficou pasmo, na penumbra do banheiro, deu um passo na direção da mulher e zaz...tirou-lhe a vestimenta e iniciou-se o gozo celestial. À meia luz só se ouvia, anjos tocando trombetas, acompanhando as ações dos dois apaixonados.

marlene andrade reis
Enviado por marlene andrade reis em 08/08/2005
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