Marley & Eu

John Grogan lançou um livro chamado “Marley & Eu”, com tamanho sucesso, virou até filme. Nessa história ele narra toda a vida que teve ao lado do seu maravilhoso labrador.

Em minha vida tudo começou diferente. Primeiro eu estava no computador, e a campainha de casa soou. Fui atender e de cara fui presenteado com um cãozinho branco. Já veio até com nome: Marley! Sim, por causa do livro e do filme.

Um filhote que foi abandonado na rua, e tinha uma marca de corte na cabeça, era bonitinho, mas a primeira coisa que pensei foi: o que vou fazer com ele?

Na primeira noite tentei colocá-lo de um cercado na área de serviço, mas chorou tanto que era impossível dormir. Resultado: uma caminha ao lado da minha, e eu, deitado na cama, com um braço fazendo carinho na barriguinha dele. No outro dia, comprei shampoo, perfume, ração, vasilha de água e comida, um vidrinho que eu teria que colocar nos jornais onde ele fazia as necessidades. Morava em um apartamento, e isso iria dificultar a minha vida com Marley. Antes dele, eu cuidava de umas plantas, resolvi tê-las para ilustrar mais a casa. Com uma semana, Marley tirava as raízes, fuçava na terra, fazia o maior escarcéu. Quando eu e minha mãe saiamos, pensávamos: O que será que Marley estragou dessa vez?

Resultado? Calçados, meias, plantas, todo que fosse de plástico, e claro, de madeira. Um dia, podem achar estranho, mas me espantei vendo-o comendo a parede. Às vezes tinha medo de chegar em casa e não ter nem mais o teto. E quando eu colocava uma roupinha nele, ia passear, só dava Marley sendo elogiado, e ele com uma cara de eu sei que sou gostoso, continuava andando a frente e balançando seu rabinho.

Um dia cheguei em casa e Marley não estava na área de serviço, ele havia conseguido entrar na cozinha... Um saco de arroz aberto, com muito arroz pelo chão, misturado com terra, panelas, roupas, não sei de onde ele tirou tanta coisa. E eu com a boca aberta sem saber o que fazer, vejo Marley vindo em minha direção com aquele rabinho balançando, e sua cara de pateta.

Sempre tive que conviver com suas constantes bagunças, e ele está aqui nesse momento, dormindo do meu lado. É um amigo maravilhoso, quando estou só, é ele que vem me fazer companhia. Fico horrorizado com semelhanças entre o meu Marley, e o Marley do John, será que todo Marley é assim?

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Fábio Aiolfi
Enviado por Fábio Aiolfi em 18/04/2010
Reeditado em 31/01/2012
Código do texto: T2204530
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