MIRAGEM VIRTUAL (?!) ...

Quem diria (nem mesmo você)... MAS, por incrível que pareça escrevo por tua causa e, nem nos conhecemos ainda(?!)... MAS, a vida tem dessas coisas...

Cá entre nós, o muito tornado público (pelo menos do lado de cá) tem a ver com o real (muito embora esteja no virtual)...

Como miragem... Diante daquelas fotografias, uma pausa pra contemplação...

Novamente analiso detalhes, como se pudesse ler nas entrelinhas do semblante... Que beleza impar, singela, singular... No momento faltariam adjetivos pra definição...

Talvez, esteja percebendo detalhes que nem sabes que transmites...

Certamente, nem poderias supor que, do outro lado da cortina analiso detidamente, como se fosse uma belíssima flor entre outras flores belas e preciosas, perfumando a existência...

Aparentemente: Uma imagem congelada... MAS, presente, poderia aquecer o ambiente... Estás belíssima, séria, misteriosa... Aliás, não estás linda: És linda – Olhos (e que olhos!!!), rosto (e que rosto!!!), cabelo (combinam com você)... O semblante indefinível... Mas, não daria mais que nota DEZ (a escala termina em dez)...

Cada detalhe leva ao imenso universo das miragens, e vejo–a qual miragem...

Firmeza nos gestos, aparentemente, determinados, destemidos (?!) Ao mesmo tempo que o olhar parece perdido no espaço (?!) Como se esperasses o improvável...

Passaria o resto do tempo contemplando teus olhos, o semblante (aparentemente doce, meigo, sensível)... O desejo que não fosse apenas miragem virtual...

O olhar, profundo... Por um lado parece fitar além do campo visual... Por outro, concentrado num objetivo comum (mas, qual)... Certamente, não saberias que és (do lado de cá); Uma miragem, qual neblina na madrugada – Que se desvanece com o sol...

MAS, olhando teu rosto (virtual) sinto falta de algo: Você não consegue sorrir livremente... Muito embora não seja porque estivesse com raiva de alguma coisa... Aparentemente o tempo deixou marcas que impedem o sorriso lindo que deves ter...

Tenho livre acesso a ti (no mundo virtual), através de devaneio mental... MAS, algumas barreiras nos separam:

Essa distancia que seria um obstáculo intransponível embora estejas diante de mim...

A recíproca que não sei se existiria... Afinal, navegamos lentamente, a pouco tempo...

Assim são as miragens virtuais: Nos colocam perto dos olhos e longe o coração como dizia a canção antiga...

Perdido em pensamentos, sou desperto pelo insistente toque da campainha da entrada... Nem desligo, vou abrir e, dou de cara com você...

Não seria miragem virtual... VOCÊ PARECE SORRIR...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 04/07/2010
Código do texto: T2356840
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