Da alma mulher... A pequena menina Ihra

Antes da manhã... Ao findar da madrugada

Toda em prontidão estava a passarinhada

Prontos para a cantoria matutina

Aguardavam alegres, apenas o despertar da doce menina

E Lá vem ela... A pequena Ihra

Com seus grandes olhos cor de arco Iris

Seus lábios belos e meigos

Todos os tons da vida em seus cabelos

Sua melodia acordava o dia

Brindava os pássaros e os bichos maiores ou menores

Alcançava ruas de ricos e pobres

Ihra tinha o dom maior... A mais nobre magia

De tocar a alma com sabor de doce

Por todos os dias, em todas as noites

Não que sua vida não tivesse problemas

Mas seu viver tinha a varinha mágica chamada...

Fé!

Mas uma fé maior que a cegueira do acreditar

Uma força nobre em ver além... Ver por dentro

Ver tudo como realmente se é, como é

Ver de sua janela os vales místicos do Tibete

Olhar a sombra do gato de botas

Ver mais do que escondem as portas

Via, pois via apenas o que acontecia

Não como suspeitava ou por intrigas

Apenas o que imaginava ou como queria

E o tempo faz os anos, mas não macula o eterno berço

Da alma mulher... A pequena menina Ihra!

OTAVIO JM
Enviado por OTAVIO JM em 18/01/2011
Reeditado em 05/09/2013
Código do texto: T2737222
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