ANJOS DE PEDRA

Qualquer semelhança da cidade aqui citada com São Tomé das Letras MG, não é mera coincidência.

PRÓLOGO

Simão sentia-se abatido, razão pela qual comunicou a Ariel que não estava com disposição para trabalhar naquela tarde. Eles aproveitavam o período de estiagem para capinar as plantações de milho e feijão e, como faltavam apenas alguns ares de terra, o compadre poderia muito bem dar conta do serviço sozinho.

Os raios solares ainda brilhavam timidamente sobre a montanha quando chegou em sua casa. Aproveitou a claridade para executar alguns afazeres domésticos. Juntou um feixe de lenha seca e o depositou ao lado do fogão a lenha. Encheu a cumbuca com água fresca e recolheu alguns pares de roupa que quaravam no varal.

A luminosidade, que penetrava através da janela entreaberta do quarto, parecia convidá-lo a acompanhar o crepúsculo. Circulou de um lado para outro, sentindo-se dividido entre deitar e voltar ao quintal, optando pela segunda alternativa.

Caminhou alguns metros até a chapada de pedra que defrontava com a moradia. Sentou-se e acendeu um cigarro de palha. As primeiras luzes da cidade começavam a ser acesas, enquanto o sol escondia atrás das montanhas cobertas de pedras.

Logo caiu a noite e o céu manchou-se de estrelas. O vento gelado castigou sua face, obrigando-o a retornar ao aposento, onde preparou cuidadosamente a cama. Não sentia fome, queria apenas desmaiar o corpo no colchão de palhas. Antes, porém, abriu a gaveta da cômoda e apanhou uma foto da esposa, tirada pouco antes de sua morte. Fixou-a por alguns instantes, desejando arduamente estar ao seu lado. Colocou a foto debaixo do travesseiro antes de, finalmente, deitar-se.

Não mais sentiu seu corpo, tampouco a respiração.

CAPÍTULO I

A CIDADE DO MISTICISMO

As inúmeras pedreiras estendiam-se a perder de vista, branqueando todos os pontos da montanha. À longa distância, era possível confundi-las com quedas d’água, tão brancas como a própria paz que ali se fazia presente. Jamais se vira em qualquer lugar do planeta um cenário semelhante, que modificava totalmente a naturalidade do ambiente. Aliados aos mistérios que contrariavam a ciência natural, a paisagem contribuía também para tornar o lugar tão fascinante como especial.

A extração de pedras tornou-se uma grande fonte de renda para a população local e, apesar da utilização como pisos e paredes decorativas nos grandes centros consumidores, ali sustentavam a construção da própria cidade, predominando nas casas e no calçamento das ruas. As rochas chegavam a desfarelar nas mãos, e o pó branco era como farinha, tanto pela cor como pelo refinamento. Aparentemente frágeis, mas quando assentadas devidamente, tornavam as construções tão seguras e resistentes quanto as de tijolos. O encantamento pelas pedras e pela simplicidade das casas atraía compradores das mais distantes regiões, que sonhavam em transportar para seus lares um pedaço da sagrada montanha.

A cidade chamava-se Pedra Velha, batizada há séculos pelos primeiros moradores. Muitos acreditavam que começou a ser construída sobre uma enorme chapada, uma localização estratégica que lhe emitia uma grande energia, responsável pela proteção diante de qualquer força ameaçadora. Essa crença colaborou significativamente para o surgimento de lendas e tradições locais que, com o tempo a tornariam famosa.

Grupos de preservação, formados na maioria por jovens de ideais revolucionários, entravam em constantes conflitos com as autoridades para coibir o comércio de pedras, mas como banir o ganha-pão de tantas famílias carentes? Deus parecia olhar para essa batalha, não permitindo que a montanha sofresse com a exploração. A Cidade das Pedras, como era conhecida, jamais perderia sua essência natural.

O progresso caminhava a passos largos. Há algumas décadas Pedra Velha era apenas de uma vila com os encantos a serem descobertos, e agora se infiltrava pela montanha. As ruas conduziam às proximidades dos pontos mais elevados, onde era inevitável deslumbrar-se com a exuberância do horizonte longínquo e sentir a presença de misteriosas forças ocultas. Ninguém explicava com clareza o sentimento, mas todos juravam que algo modificava suas vidas, principalmente após serem ouvintes dos mais fantásticos causos sobre seres pertencentes a outras civilizações, que se espalhavam de boca em boca. As histórias eram defendidas pelos nativos como obras do Senhor, e tidas como fenômenos desconhecidos na concepção dos visitantes. Fossem simplesmente lendas ou uma realidade a ser descoberta, o fato é que ninguém permanecia indiferente aos seus mistérios.

Como uma grande ruína, Pedra Velha tinha o poder de fascinar ou entediar quem ali se aventurasse, mas a sensação de liberdade era inegável, de poder sentir e fazer o que bem entender sem ser advertido ou discriminado. Cada alma era invadida pela liberdade, que permitia seguir qualquer mandamento que a consciência ou a inconsciência determinasse. A individualidade e a crença nas forças ocultas eram as grandes atrações que conduziam viajantes e curiosos de todas as partes para o topo da montanha sagrada, regada de muita magia e misticismo.

O horizonte perdia-se de vista, tudo tão pequeno e ao mesmo tempo grandioso. O sol, embora parecesse tão próximo, permanecia com o brilho fraco e ofuscado pela rigorosidade do inverno, mas não havia frio que afugentasse os turistas. A ocasião mais sublime, aguardada com grande ansiedade, era a habitual “noite da lua cheia”, uma tradicional festa que ocorria no final de agosto e que comemorava a emancipação política do município. Milhares de pessoas deslocavam-se para a montanha em busca de paz, energia, e pelas diversas atrações culturais que recheavam o feriado. As pousadas ficavam repletas e os cidadãos locais passavam-se despercebidos diante dos mais diferentes tipos. Todos se esforçavam para que nada faltasse aos visitantes, e alguns se encantavam tanto que decidiam fixar residência ali, num estilo alternativo de vida, sem serem vítimas de certos preconceitos que certamente sentiriam em outros cantos do planeta.

Filho único de pais portugueses imigrados para o novo continente no início do século, Simão fazia parte da simplicidade de Pedra Velha, e desde criança já perambulava pelas trilhas que riscavam a montanha. O semblante vigoroso, constituído de muito trabalho ao longo da vida, escondia os mais de setenta anos. Teve uma vida inteira dedicada à extração de pedras e construção, profissão herdada do falecido pai. Muitas das casas erguidas com o seu suor abrigavam pessoas que somente passavam pela cidade nos dias de festas. Os restos de cabelos brancos, ocultos sob o velho chapéu de palhas, confundia-se com a barba sempre por fazer. Estava tão desgastado que parecia carregar também o peso da idade, porém considerado como um companheiro inseparável e do qual cuidava como uma verdadeira relíquia. O corpo magro, porém forte, comprovava que o trabalho braçal nunca lhe fizera nenhum mal, pelo contrário, aguçava ainda mais sua ânsia de viver.

“A labuta faz o homem cada vez mais vistoso e ativo” – pensava.

A montanha também o revigorava com o passar dos anos. O ar puro, longe da poluição dos grandes centros urbanos era um santo remédio para uma vida longa e sadia. Circulava pela cidade a história de um cidadão que viveu mais de cento e vinte anos e, mesmo com a idade avançada, não conseguia parar de trabalhar. A paixão pela vida fazia com que Simão prometesse a si mesmo que superaria a fantástica marca centenária. Jamais viveu em outro lugar, conhecia Pedra Velha como a palma da mão, a localização de cada pedreira, das dezenas de cachoeiras que se espalhavam pela montanha, e era capaz de jurar que suas águas formariam um oceano. As cachoeiras eram pontos muito procurados pelos visitantes, que se encantavam com as belíssimas quedas d’água escondidas no meio das matas.

Simão acompanhava o rápido desenvolvimento turístico da cidade. Lembrava com orgulho de quando Pedra Velha não passava de uma pequena vila, com algumas ruelas estreitas, a praça central e a igreja. Turistas praticamente não apareciam, a mística montanha estava para ser descoberta pela grande massa humana. Com os anos o crescimento se tornou evidente e o movimento gerou empregos no comércio, atividade que superou até a polêmica extração de pedras. Nos fins de semana a rotina sossegada cedia espaço à intensa agitação.

A igreja continuava fiel ao estilo do qual se originara. Era toda construída de pedras sobrepostas, uma arquitetura rudimentar peculiar em todo o município. Permanecia tão resistente ao tempo como na época da construção, e nunca passou por qualquer reforma. Entretanto, nem mesmo a antigüidade histórica e a simplicidade franciscana eram capazes de atrair os turistas para o seu interior, o que não caracterizava uma descrença religiosa. A figura do padroeiro estava presente em todos os cantos, estampado em camisetas, esculpido pelos artistas e pintado nas rochas. Diziam que o santo preferia ficar nas ruas a permanecer dentro da igreja. A adoração do povo era perceptível ao caminhar pela cidade, embora as manifestações das crenças fossem extremamente variadas.

Oriundo de uma família cristã, Simão era tão temente a Deus que se mantinha fiel a todos os mandamentos. Como devoto praticante, a missa dominical constituía-lhe uma necessidade básica. Tinha em mente que os misteriosos acontecimentos que marcavam a história da cidade eram obras do Senhor.

Passou a viver sozinho numa humilde casa desde o falecimento da esposa, a mesma que pertencera aos pais. A ausência de filhos era uma de suas frustrações. Nos momentos de solidão costumava sentar na chapada para admirar o horizonte. Sentia-se mais próximo de Deus e essa proximidade acalentava-lhe a alma. Percebia que a cidade avançava cada vez mais em sua direção. Gostava de acompanhar o nascer e o pôr do sol, deslumbrar-se com os raios que penetravam pelas montanhas, iluminando primeiramente os pontos mais elevados e atingindo as planícies, num espetáculo de beleza indescritível. Mesmo com os fracos brilhos do inverno, o sol parecia tão próximo que ele podia sentir a sua magnitude. Era como se pudesse tocá-lo com a ponta dos dedos.

Embora aposentado, Simão sempre se mantinha ocupado. Prestava todo tipo de serviço, desde limpeza de terrenos baldios até construções de casas, revivendo a profissão de pedreiro. Fazia com tanta dedicação como se esculpisse uma obra, selecionando as melhores pedras, cortando-as de maneira uniforme e levantando pacientemente as paredes. A aprendizagem iniciou-se quando ajudava o pai, contudo a própria vida tratou de aprimorar a técnica. Aproveitava os dias de pouco movimento para caminhar pela cidade, e o sossego fazia com que se lembrasse dos velhos tempos. Aos domingos após a missa, preferia ficar em casa ou caminhar pelos cantos mais isolados. Sentia-se deslocado diante de tantos turistas, embora gostasse de uma boa prosa com quem lhe desse alguns minutos de atenção.

“Mas ninguém gosta de prosear com velhos” – pensava.

Entretanto Simão tinha muita coisa do passado para contar aos mais novos. Sem nunca ter freqüentado a escola, o pouco que sabia da linguagem escrita era herança dos ensinamentos da mãe. A vida foi a escola mais importante, a que lhe ensinou a arte da sobrevivência. Era dotado de uma grande sabedoria, mas nem todos eram capazes de compreendê-lo. Nem ele próprio tinha noção dos conhecimentos. Jurava serem verdadeiros os inúmeros causos que contava, sempre levando o nome de Deus como o responsável pelos acontecimentos. Diziam que Pedra Velha possuía uma energia que atraía seres de civilizações desconhecidas pelo homem. Muitas lendas foram criadas com o passar dos anos, incorporando-se à rica e histórica tradição. Era comum encontrar camisetas estampadas com duendes e discos voadores nas barracas. Os novos artistas esculpiam seus trabalhos e pintavam seus quadros conforme a tradição local, ideologias e também com motivos saudosistas dos anos sessenta, uma época de grande transformação que ainda mantém as influências refletidas na música e na cultura do mundo inteiro.

A bebida e o consumo excessivo de plantas alucinógenas, como a maconha e o haxixe, reforçavam o aparecimento de criaturas estranhas. O uso era tão comum que as ervas chegavam a ser comercializadas nas próprias ruas. Os famosos chás de lírio também incrementavam o cardápio dos viajantes alucinantes. Praticamente não havia restrições em relação ao uso, nem por parte da população local tampouco pelas autoridades policiais. Mesmo que o consumo excessivo ferisse a ideologia dos mais conservadores, não se podia negar que era mais uma prova da liberdade individual que se fazia presente.

Pedra Velha não admitia meio termos, ou as pessoas a amavam ou abominavam. Em meio ao conflito, os visitantes sempre voltavam, como se fossem atraídos para o interior de seus mistérios. A hospitalidade também era um grande atrativo. Jamais havia brigas ou discussões, todos conviviam em plena harmonia, o que talvez explicasse o escasso número de policiais que patrulhavam as ruas.

O vento soprava quase que constantemente, parecendo disposto a arrancar as pedras que constituíam a montanha. O inverno estava presente em todos os aspectos. De manhã uma intensa geada cobria a vegetação, atingindo também os pontos mais elevados e misturando-se com o branco das rochas. O sol tímido derretia aos poucos o degelo. À noite e durante a madrugada o frio castigava com maior intensidade, forçando os turistas a se abrigarem nos inúmeros bares e nas bebidas. O vinho era o principal aliado para se proteger do frio, e muito se comentava do seu paladar. As comidas típicas não poderiam deixar de serem experimentadas, principalmente o famoso caldo de feijão servido em cumbucas. De uma maneira ou de outra, tudo acabava se tornando especial, e os atrativos faziam do comércio local uma atividade cada vez mais lucrativa.

A principal estrada que ligava a cidade aos centros mais importantes era uma grande dor de cabeça para os comerciantes. Na época das chuvas, ficavam praticamente intransitáveis, o que afugentava os turistas. Entretanto, durante as festas tradicionais, o povo vinha nem que fosse debaixo de um dilúvio, e não havia tempestade ou lama que o impedisse de subir a montanha. Os moradores alugavam os próprios aposentos, pois as pousadas não davam conta da demanda. Ninguém ia em busca de conforto, no fundo todos alimentavam a esperança de fortalecer as energias e serem testemunhas da aparição de visitantes de outras civilizações, como retratavam as inúmeras histórias. Pelo fato de serem contadas pelos mais antigos, a veracidade jamais era contestada. Para os nativos os alienígenas eram anjos enviados por Deus para verificar como andam as criações na terra.

Simão sempre repetia um causo contado pelo pai sobre uma enorme luz que descera nas proximidades de sua casa, antes mesmo dele conhecer a luz da vida. Era uma Mãe de Ouro, ao mesmo tempo temida e admirada. Embora fosse um adolescente quando ouviu a fantástica história pela primeira vez, as palavras do pai permaneciam vivas em sua memória. Tratava-se de uma enorme estrela que, segundo os antigos, aproximava-se temporariamente da terra trazendo centenas de anjos em suas luzes.

Pedro Manoel não cansava de admirar o céu estrelado, o qual parecia lhe trazer recordações da antiga terra. A lua cheia iluminava a noite, tão diferente dos dias atuais em que a luz elétrica está presente em todos os cantos, exceto na casa do velho Simão, que preferia a claridade produzida pelas antigas lamparinas.

Subitamente, numa noite que parecia diferente das

outras, o rapaz percebeu um ponto de luz com brilho muito intenso, mas não deu importância. Olhou para o vilarejo, prevendo que no futuro seria descoberto e retransformado pelo homem. Ao desviar novamente os olhos para o céu, constatou que a luz aumentava rapidamente de tamanho, comprovando que não se tratava de uma simples estrela. Mesmo assim, ele permaneceu observando com grande admiração, sem se sentir assustado.

“É uma Mãe de Ouro, e deve estar repleta de anjos” – apesar de viver há apenas alguns anos em Pedra Velha, Pedro Manoel já estava familiarizado com as crenças locais.

Chamou a esposa para testemunhar o fenômeno e ela também ficou impressionada. Era madrugada e a vila adormecia, talvez eles fossem os únicos acordados.

A luz continuava aumentando de tamanho, aproximando-se cada vez mais da região, que podia captar seu brilho intenso. De repente a claridade iluminou toda a montanha, movimentando-se a uma velocidade tão intensa que fez com que ambos sentissem um arrepio. E tudo ficou tranqüilo novamente.

Após o acontecido, Pedro Manoel caminhou pela noite em busca de respostas para o que presenciara, e encontrou do outro lado da montanha, num enorme campo descoberto, um imenso desenho de uma estrela, com contornos em fogo que a tornava bonita e, ao mesmo tempo, apavorante. Perplexo, ele não sabia o que pensar. Jamais imaginou que uma Mãe de Ouro fosse tão grandiosa e fizesse um estrago tão grande ao chocar-se com o solo. Assustado, escondeu-se atrás de uma rocha, observando à distância as chamas que vagarosamente se consumiam nos contornos do desenho. Tudo que carecia de resposta era explicado como obra de Deus ou da Mãe de Ouro.

“Onde estão os anjos? Será que eles não se queimaram”? – pensou.

Voltou para casa emocionado para compartilhar com a esposa a fantástica descoberta. Ela também foi testemunha da luz que se aproximava, mas ele foi o único a presenciar o desenho no momento em que as chamas o contornavam, tão próximas de seus olhos.

A marca do impacto com a terra permaneceu durante algum tempo manifestada sobre o solo, até ser totalmente coberta pela vegetação. Os moradores não cansavam de examiná-lo, benzendo-se ao pisar no terreno, considerando-o sagrado por servir de pouso para os anjos enviados por Deus.

Simão sempre se orgulhava ao ser questionado sobre a história vivida pelo pai. Considerava-se um felizardo por um membro da família testemunhar um fenômeno tão importante. Os turistas defendiam a hipótese da existência de outras formas de vida espalhadas pelo universo, de seres oriundos de civilizações desconhecidas, que visitavam a terra nos pontos de maior concentração energética. E Pedra Velha era o lugar ideal para estabelecer um contato imediato.

Nem mesmo as opiniões conflitantes tiravam o prazer de Simão em compartilhar o causo. Não entendia o que se passava na cabeça dos visitantes. Tinha convicção de que qualquer coisa que viesse do céu era enviada por Deus. Embora jamais tivesse visto uma Mãe de Ouro, mantinha a esperança de que um dia faria contato com os anjos que viajavam em suas luzes. Talvez ele também fosse um sonhador, com a mente transtornada com tantas histórias, que com o tempo acabaram se tornando lendas.

OBS: Parte integrante do livro "Anjos de Pedra". Se você gostou do primeiro capítulo e quiser ler o livro na íntegra, favor entrar em contato por e-mail (versão digital disponível).

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JDM

José Donizetti Morbidelli
Enviado por José Donizetti Morbidelli em 18/01/2007
Reeditado em 30/10/2009
Código do texto: T351320
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