A tempestade

Sobre a pele noturna da solitária floresta despencam chuvas torrenciais. Ventos fortes castigam a noite e flechas de raios são lançadas do arco da tempestade. As árvores são açoitadas pelo vendaval e sentem dores agonizantes; suas folhas e galhos farfalham em gritos horrendos. Tormentos, lamentos...Pacientemente a floresta recebe o mal tempo... Depois da dor, a calma... O amor. O tempo se acalmou, consolou e seu humor pétreo em delicadeza se transformou. O dia nasceu, sol brilhou; as árvores estão verdes, lavadas e cheirosas; o céu está azul e os pássaros a cantarolar. A natureza se renovou.

Jânia Lopes Martins
Enviado por Jânia Lopes Martins em 17/05/2016
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