O milagre de uma mãe!

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(imagem do Google)

Vou contar-vos uma historia das muitas que vi e ouvi. É uma historia de amor de uma mãe por um garoto pequenino, criado num orfanato.
O nome do garoto era José chamavam-no de Zezinho. Coitado, do Zezinho, ele tinha uns quatro anos e nem conhecia o seu pai, pois o seu pai, era um vagabundo qualquer.
Desses que abandona os filhos e não querem nem saber e, a mãe se viu sozinha com duas crianças pequenas, um menino, O Zezinho, e uma menina a Marcia..
Um dia a mãe descobriu que o garoto tinha Leucemia, e foi procurar um lugar para colocar as crianças, dizia ela que tinha que trabalhar e com as crianças era difícil ( e a gente sabe que é mesmo) Mas ela queria era se livrar dos filhos. Colocou-os no orfanato, não avisou da doença do menino com medo de que fossem rejeita-lo e ela não ter pra onde levar, e nunca mais foi visita-los. E quando o administrador do Orfanato percebeu que ela não vinha visitar os filhos, mandou pessoas procura - la no endereço que ela tinha dado quando cadastrou as crianças no orfanato, mas ela não morava naquele endereço e ninguém dava noticias dela.
Mas o pessoal que cuidava das crianças naquela entidade filantrópica, ( as tias) perceberam que se ele, o Zezinho, batesse o braço, ou qualquer parte do corpo, sem querer, em qualquer coisa, ou se quando estava brincando com os outros garotos, ele caísse, aparecia logo um hematoma.
Mesmo assim, o Zezinho era levado da breca, pequenino, esperto, não parava. O pequenino era negro, ( no final, você leitor (a) vai saber porque eu fiz questão de falar que ele era negro) um garoto sorridente, pobre inocente, nem sabia porque estava ali, longe da mãe, tão pequenino ainda.
O pessoal tratava as crianças com muito carinho, ainda bem!
Quando foi um dia, o Zezinho e outro garoto estavam pulando em cima das camas. De repente ele se desiquilibrou e caiu, batendo o rosto na cama que era de madeira.
Na mesma hora apareceu um enorme hematoma. E o rosto ficou inchado. No outro dia o Zezinho amanheceu com febre. O caso foi levado ao administrador do orfanato, e como o orfanato ainda era uma entidade, nova, não tinha médicos ainda que pudessem assistir as crianças, era preciso levar ao Pronto Socorro.
Uma senhora, conhecida e que sempre estava ajudando o orfanato, D. Mariana, (hoje, in memorian), estava presente na hora, mas já ia se retirando porque ia levar a filha dela ao Pronto Socorro, porque a garota estava com febre.
Daí ela se ofereceu para levar o garoto junto com a filha.
O esposo de D. Mariana tinha um costume de colocar nomes egpcios nos filhos e, o nome da Filha dela era “Djoser”.(Nome de um Faraó).
Pois bem, ao chegar lá no PS d. Mariana foi fazer as fichas das duas crianças,. A ficha do Zezinho e da Djoser. Isso faz muito tempo, e nem existia computador, as fichas eram feitas pela atendente, que verificava os documentos das pessoas, perguntava o endereço, e o que o paciente tinha. D. Mariana falou tudo certinho pra atendente e disse que o garoto era de um orfanato, e que ela se ofereceu para leva-lo ao PS, já que ela ia levar a filha. Naquele tempo, era entregue uma cópia da ficha nas mãos do acompanhante e o original, era levado a sala do medico e a pessoa ficava esperando sua vez.
Quando d. Mariana pegou as fichas das duas crianças, viu que na ficha do Zezinho estava escrito: “Soco na Região Facial”.
Daí ela mais que depressa orou a Deus e disse: Senhor, o que faço? Quando o medico examinar o Zezinho, ver o inchaço e o hematoma, ver na ficha escrito que ele é de um orfanato e ver o que a moça escreveu, “soco na região facial”, Essa criança vai ser encaminhada para o Juizado de menores, e a entidade vai ser fechada. Falou com Deus assim, e quando terminou a oração, teve uma ideia! Guardou na bolsa a ficha do Zezinho, e quando chamaram Djoser, ela apresentou o Zezinho ao medico. Essa senhora era muito branca, na verdade era loura, então ela disse ao medico que ela tomava conta do Zezinho lá no orfanato. O menino já ficou internado e passou lá no hospital muitos dias foi ai que descobriram que ele tinha Leucemia.
A menina da d. Mariana ficou sem se consultar, mas quando D. Mariana saiu fora do hospital, a Djoser, sua filha, estava sem febre e curada.

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Depois, a mãe do Zezinho, sentiu remorso por ter deixado as crianças lá e não ter ido visitar, e foi ao orfanato e levou os filhos embora.O diretor perguntou se ela sabia que o filho tinha leucemia, ela disse que sim, mas estava arrependida e ia cuidar dele e da menina e levou os filhos, e nem ficamos sabendo o que aconteceu com o Zezinho. Hoje tem mais de 100 homens de bem que foram criados naquele orfanato.
 
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Hoje lá funciona uma creche, pois no governo Lula, foram fechadas todas as entidades filamtrópicas. O que eu particularmente não gostei, pois conheço de perto o trabalho, amor e carinho daquela entidade para com as crianças, orfãs, abandonadas e em estado de abandono! Fiquei com dó porque o objetivo dos fundadores foi por água abaixo!

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Ahavah
Enviado por Ahavah em 12/05/2018
Reeditado em 12/05/2018
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