VIVA E MORTA

José Eufrásio, empresário bem sucedido, gênio no gerenciamento de negócios, infeliz no amor, dependente afetivo de sua mulher Celice.

Celice, mulher linda, ambiciosa e maquiavélica, inigualável na manipulação psicológica.

Cláudia Emília, filha bastarda de José Eufrásio.

A construtora de José Eufrásio, graças à sua capacidade administrativa, teve uma expansão considerável em um tempo consideravelmente curto. Se ramificou atingindo as principais cidades de uma vasta região, que abrangia vários estados da federação.

Em uma busca desesperada de se livrar da dependência afetiva que tinha em relação a Celice, sua mulher, José Eufrásio aproveitou uma de suas viagens para sair do mundo rico em que vivia, onde raramente a felicidade se apresentava pra ele. Vestido e se comportando como um homem comum, dirigindo um automóvel também comum, hospedou-se no único hotel existente naquela pequena cidade.

Percorreu a pé a cidade e em pouco tempo não havia mais nada que lhe chamasse a atenção ou que lhe divertisse.

De volta ao hotel, nem de bebida era, pediu uma cerveja e se sentou na recepção numa mesa para dois. Percebeu que a recepcionista lhe era simpática e como não havia nenhum movimento, propôs a ela que se sentasse e conversassem, ela aceitou mas recusou a bebida.

No pouco tempo que ficou na cidade, firmou com ela uma amizade que o fez voltar por lá outras vezes, até que dessa amizade nasceu Cláudia Emília.

José Eufrásio as instalou em um apartamento na cidade grande onde ele morava, nunca revelou pra mãe da menina quem ele era, mantinha tudo muito bem cuidado dando a elas todo o conforto, ela sabia que ele era comprometido e se contentava com as visitas que ele as fazia.

Continua no 2° capítulo.

JV do Lago
Enviado por JV do Lago em 23/01/2021
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