VIVA E MORTA 2° Cap.

Celice e José Eufrásio tinham três filhos homens, todos eles educados e manipulados por Celice. Ela conseguia deles tudo o que queria, sabia jogar com os interesses e as fraquezas de cada um.

Celice se aproveitava da dependência afetiva de seu marido, o sexo era uma moeda de troca. Para atingir seus objetivos não respeitava limites. Sabia fingir uma paixão amorosa por ele que nuca tivera. Feria o seu brio de homem, confiante na incapacidade que ele tinha para reagir. Ela sempre vencia. Por muito pouco ele se apresentava disposto a perdoar deslizes e a se humilhar mendigando dela um amor inexistente.

Ela era especialista em reverter eventuais situações negativas, colocava-se como vítima das situações, jogando nas costas do marido um falso sofrimento em decorrência das suas ausências, quando na verdade se deliciava com essas ausências, pois lhe permitiam visitar e usufruir de pessoas do seu agrado. Mantinha romances escondidos.

Celice, secretamente, tinha detetives a seu serviço. Ela sabia de todos os passos de seus filhos e de seu marido.

Uma mínima informação que obtinha, conseguia manipulá-los via chantagens, emocionais na maioria das vezes.

Com a vigilância que mantinha, teve conhecimento desde o começo da existência do romance de José Eufrásio, com a recepcionista daquele simples hotel de cidade do interior, e do nascimento de Cláudia Emília.

Ela, maquiavelicamente, deixou tudo correr sem interferir em nada.

Viu que o futuro lhe prometia muito mais que umas pequenas vantagens, viu que poderia ter o domínio absoluto sobre as empresas.

Celice sabia que Cláudia Emília teria direitos no patrimônio da família. Ela não admitia que o patrimônio fosse repartido com mais ninguém que não ela e seus filhos. Em seus planos estava se livrar de seu marido e de Cláudia Emília.

Continua no 3° Capitulo

JV do Lago
Enviado por JV do Lago em 23/01/2021
Reeditado em 23/01/2021
Código do texto: T7166804
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