Mulher-espinho

Era uma vez um espinho que vivia em uma flor.

Era uma vez uma flor que enfeitava um caminho.

Era uma vez um caminho que levava a um coração.

Era uma vez um coração que bombeava algumas gotas de sangue.

Era uma vez uma gota de sangue que fugia por um corte numa pele sensível.

Era uma vez uma pele sensível que pertencia a uma mulher sem amor.

Era uma vez uma mulher sem amor que em vez de se achar uma flor, se achava um espinho.

Era uma vez um espinho...