Amor e sexo

Na pele a febre do amor ardia
Na memória a conspiração,
A rebeldia à volúpia como mania.

Ambos se combinavam, se completavam
Porém o amor eterno se fazia, o sexo era
Passageiro, talvez alívio da agonia.

O amor transformava-se numa bela
Amizade, alegria trazia, ao passo
Que o sexo era um momento, um dia...

E ela para ele dizia: - Amor, deixe-me
Em paz pelo menos hoje, sexo a gente
Faz outro dia... Depois

E ele embora não aceitasse a obedecia.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 07/10/2008
Reeditado em 07/10/2008
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