NUNCA É TARDE! - Capítulo XVI

CARO(A) LEITOR(A), ESTE CONTO É ESCRITO EM CAPÍTULOS. PARA ENTENDER AS HISTÓRIA, SUGIRO A LEITURA DOS QUINZE CAPÍTULOS ANTERIORES. UM ABRAÇO. MARIA LÚCIA.

Ao descer as escadas torci meu pé e fui parar no último degrau, só que não vi nada. Acordei no hospital em José Onório ao meu lado.

- Meu amor! Você está bem?

- José Onório? O que foi que aconteceu? Ai!

- O que foi, o que foi?

- Ai, que dores horríveis!!!

Depois da primeira dor foi só dores fortes.

José Onório chamou o médico e após um exame ele disse:

- Prepare-se José Onório. Daqui a umas três horas no máximo você será papai!

- Obrigado, doutor!

Todos viam a alegria estampada nos olhos de José Onório.

Eu naquele momento não conseguia me controlar. As dores eram insuportáveis e a cada instante aumentavam.

Fiquei nessa agonia duas horas e meia.

De instante em instante entrava o médico e dizia que ainda não estava na hora.

Quando eu pensei que iria morrer, o médico finalmente mandou uma enfermeira levar-me para a sala de parto.

Fiquei na mesa mais quarenta minutos.

Quando eu pensei que não tinha mais jeito, nasceu.

Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles
Enviado por Maria Lúcia Flores do Espírito Santo Meireles em 10/01/2007
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