DE VOLTA AO DIVÃ

Porra meu! Pensei que eu já estivesse curado, ledo engano terei que ir novamente ao divã. Senti-me deitado ao lado do “santo menino” dormindo o sono dos justos, um sono com direito a sonhos. Sai do Jardim de Alah para jardim do Éden, ali me sentir um estranho sem amigos, como visitasse na terra natal, não encontrei um só conhecido. Lá cruzei com anjos, santos, beatos e benfeitores. Você nem acredita, um pastor evangélico quebrava o silencio, pregando em voz alta. Sem sombra dúvidas os meus ali estivam, mas, não os encontrei, talvez estivessem disfarçados de Querubins & Serafins para que eu não os incomodasse. Acordado minha primeira providencia foi ligar para Sigmund Freud e agendar o retorno da consulta.