ACORDEI DE UM SONHO

Entre o jogo da sorte e a coincidência, preferi a terceira opção. No local certo na hora certa, não fiz o certo. Poucas mesas e um garçom nos separava. A indecisão consumia o tempo, devorando a oportunidade do acaso. Ela me fitava com os olhos esbugalhados e lábios avermelhados por batom, ligeiramente separados na ânsia de serem beijados. Revesti-me de desejos e determinação para abraçá-la, Só então, dei-me de conta que sonhava.