Ensaiei violência, solidão encontrei...
“Era um medo. Um medo feito o que se tem da morte”...
A mesma história tantas vezes lida, aos milhares vivida, adolescente ainda, largou de fotografar os sonhos. Mesmo que uma mescla de real com fantasia e daí?
O insuportável é que alma, de sonhar, andava perdida.
Fugindo do medo, o medo de enfrentar a vida, de se entregar e sofrer, refugiou-se na violência.
Tudo no mundo é difícil, tudo é frágil, tudo passa. Mas, diante do que sentia, esse "tudo" era pouco.
O seu medo era feito aquele que se tem da morte.
Sem rumo, uma bandida, mais se embrenhava no furor da violência.
Um cão sem dono, tão cansada menina, a irritação consigo mesma não se resolvia.
Nas cinzas das horas, onde quer que ia, a noite de olhos arregalados conduzia seus passos sem réstia alguma de brilho de luar.
Assustador!
Quis preservar-se. Não escondia a pressa. Precisava. Uma vida longa, uma noite curta, quiçá. Desistir não era uma opção.
Merda!
Lá, no confim da sua condenação, lá onde se asilara, o mal da solidão era o que tinha.
(*) Imagem: Google
A mesma história tantas vezes lida, aos milhares vivida, adolescente ainda, largou de fotografar os sonhos. Mesmo que uma mescla de real com fantasia e daí?
O insuportável é que alma, de sonhar, andava perdida.
Fugindo do medo, o medo de enfrentar a vida, de se entregar e sofrer, refugiou-se na violência.
Tudo no mundo é difícil, tudo é frágil, tudo passa. Mas, diante do que sentia, esse "tudo" era pouco.
O seu medo era feito aquele que se tem da morte.
Sem rumo, uma bandida, mais se embrenhava no furor da violência.
Um cão sem dono, tão cansada menina, a irritação consigo mesma não se resolvia.
Nas cinzas das horas, onde quer que ia, a noite de olhos arregalados conduzia seus passos sem réstia alguma de brilho de luar.
Assustador!
Quis preservar-se. Não escondia a pressa. Precisava. Uma vida longa, uma noite curta, quiçá. Desistir não era uma opção.
Merda!
Lá, no confim da sua condenação, lá onde se asilara, o mal da solidão era o que tinha.
(*) Imagem: Google