Confissóes de uma adolescente

Isso que irei vos contar, sucedeu na década de 80, naquela época eu era uma adolescente, morava no interior de Minas Gerais, numa cidadezinha, cujo nome era Bom Jesus do Galho. A tradição católica era forte naquele lugar, meus pais eram cristãos praticantes e toda semana íamos à igreja. Fui criada como se fosse uma filha única, pois o meu irmão era treze anos mais velho que eu, e já se encontrava casado. Minha mãe sempre contava historinhas da bíblia e me orientava como eu devia me proceder, com isso a conscientização que ia sendo formada na minha mente era extremamente forte e durante muito tempo na minha adolescência, um conflito foi gerado entre a minha consciência e as minhas emoções.
No auge desse drama, tinha eu treze anos, apesar da pouca idade tinha um corpo de mulher: meus seios já tinham sido formados, não eram grandes, mas também não eram pequenos, creio eu que tinha um tamanho médio, o meu corpo agora tinha forma e contornos, as coxas eram roliças e enrijecidas, as menstruações já eram frequentes, os pelos já apareciam por todo o meu corpo, meu bumbum crescera e se avolumara, o meu corpo era de uma mulher adulta, todavia na minha mente, eu não passava de uma pobre menina, que durante muito tempo vivi uma relutância entre o medo e o prazer.
Desde o momento em que tive a primeira menstruação, esses sentimentos começaram aflorar dentro de mim, mas durante dois anos consegui com todas as minhas forças controlar, até mesmo por que achava que não era certo uma menina ter desejos tão fortes, como aqueles que estavam sendo propagados pelo meu corpo, mas felizmente ou infelizmente chegou um dia que não consegui mais dominar as minhas emoções e elas começaram a ser extravazadas.
Naquela época fui ensinada por minha mãe, que o meu clitóris era um grão de feijão e a minha vagina era uma xaninha. Lembro-me, que era noite, meus pais saíram e foram numa reunião na igreja. Eu estava sozinha em casa, parecia que aquele desejo me perseguia e nesses momentos eles propagavam com maior intensidade. Meu grãozinho estava durinho, aquele desejo agora parecia incontrolável, encostei na beira da mesa, o meu abdômen contraía fortemente, um gozo indizível passei a sentir, levei a mão na minha xaninha e movida pelo prazer toquei o meu grãozinho e comecei a massageá-lo e fiz isso insistentemente, senti minha xaninha toda umedecida e bastante babada, de repente não sei por qual motivo, mas a minha vontade era de colocar algo dentro dela, como eu era virgem e tinha medo de me machucar, não atrevi fazer tal coisa. continuei massageando insistentemente o meu grãozinho e num estalar de dedo, algo muito forte e prazeroso começou chegar na entrada da xaninha, a pulsação ficou mais forte, as minhas faces ficaram rubras e suadas, os meus mamilos ficaram totalmente enrijecidos e juntamente com todo aquele prazer, um gozo inundou todo o meu corpo e um líquido saiu da minha xaninha, ficando completamente encharcada, fiquei toda trêmula, até parece que eu tinha perdido a visão, pois naquele momento olhava para o teto e não enxergava nada, depois de alguns minutos tudo foi ficando calmo dentro de mim, uma sonolência invadia todo o meu ser. Aos poucos fui me conscientizando, dentro da minha mente, era como que duas vozes se digladiassem entre sí, uma me acusava, como o que acabara de acontecer era errado, mas como eu poderia evitar algo tão maravilhoso e tão prazeroso. Uma coisa sei, por muito tempo tive que conviver com isso relutando dentro do meu ser.
Por muitos dias, evitei aquela situação, controlei-me, até que despertei certa noite com a minha xaninha roçando a coberta, eu estava totalmente fumegando, novamente eu me encontrava com o meu grãozinho totalmente enrijecido, levei a mão nele, mas lembrei que isso era pecado e novamente tirei minha mão. Evitei aquilo de todas as formas, tentei dormir, mas a vontade de reviver aquela experiência novamente era maior do que eu mesma, não me contive, deitei de barriguinha pra baixo, voltei a tocar no meu grãozinho e agora fui massageando insistentemente e só iria parar quando experimentasse aquilo novamente, quando de repente era como se tivesse um coração dentro da minha xaninha, pulsando fortemente, e novamente tive aquele gozo e a minha xaninha novamente foi encharcada com aquele líquido gostoso, néctar dos deuses. Outra vez fiquei trêmula, como se tivesse perdido a consciência, aquele prazer invadira todo o meu corpo, aos poucos fui me recobrando, e só assim voltei a dormir, com a xaninha toda babadinha e não troquei a calcinha. Naquela noite, foi que eu descobri, que sempre que massageasse o meu grãozinho, aquele líquido gostoso iria sair. Depois da tempestade, sempre vem a bonança, e mais uma vez estava eu com aquela luta entre a vontade dos meus desejos e a minha consciência. Até quando carregaria essa relutância dentro do meu ser?
Aquilo parecia uma sina, sempre a me perseguir, algumas situações inusitadas aconteciam comigo. Num certo dia minha mãe estava fazendo janta, tinha atrasado um pouco o seu horário. Sentei na cadeira da mesa na cozinha, e sem querer meu bumbum ficara mais pra trás e começou a forçar a minha calcinha, que foi entrando e começou a roçar o meu grãozinho. Outra vez uma sensação de prazer muito grande erradiava pelo meu corpo, como minha mãe estava distraída com a janta, ousei-me bem discretamente, comprimir aos poucos mais e mais o meu bumbum na cadeira, de forma que minha xaninha era mais friccionada pela calcinha. Aquilo era uma loucura, minha mãe estava ali na cozinha fazendo a janta, mas aquele prazer era algo muito delicioso, fui comprimindo o bumbum até ser tomada novamente por aquele gozo tremendo e novamente tive todas aquelas reações, meu abdômen contraía, um rubor tomava conta da minha face, novamente a xaninha encharcada ficara, só saí daquela mesa, depois de ter jantado e fui logo para o banheiro lavar-me.
Não aguentei carregar aquilo sozinha comigo, até que tomei a decisão de ir confessar-me com o padre. Aquela não era uma decisão muito fácil, pois eu não era de confiar fácil nas pessoas. O padre acima de tudo era um homem, e onde estivesse o homem, teríamos a presença do bem e do mal. Em qualquer lugar temos pessoas boas e pessoas más, como aquele padre iria reagir diante de mim, para aumentar mais o meu drama, um versículo da bíblia vinha forte em minha mente, no livro de Jeremias diz assim: "Enganoso é o coração, demasiadamente corrupto, quem o conhecerá?", mas venci todo esse drama e fui lá na igreja confessar com o padre, já não aguentava mais, carregar aquele peso na minha consciência.
No confessionário, estava eu diante daquele padre. Ele aparentava ter uns 50 anos, tinha os cabelos grisalhos, aquilo me deu uma certa paz, para expor diante dele toda a minha situação. Louvo a Deus pela vida daquele homem, começara a me aconselhar dizendo que aquilo não era pecado, era algo normal nessa idade, mas que eu deveria procurar me controlar e nunca fazer aquelas coisas perto de alguém, por que poderiam tirar partido daquela situação e poderiam abusar-me. Saí daquele confessionário, de alma lavada, parece que um fardo foi tirado das minhas costas, aquela condenação do pecado saiu da minha mente. 
Coincidência ou não, a verdade é que a partir daquela confissão, tive mais controle sobre os meus desejos e se por acaso aquilo acontecia, não carregava aquele peso da condenação. Mais uma vez volto a dizer, louvo a Deus pela vida daquele homem, por que se não fosse seus conselhos, talvez carregaria dentro de mim algum problema psicológico por causa do fardo da condenação.


 
Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 04/07/2018
Reeditado em 05/07/2018
Código do texto: T6381459
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