Um adultério

Nessas cidadezinhas que mais parecem vilarejo, havia um casal desses carrancudos, brutos! Onde a esposa é o "cabra macho" da história, que não é qualquer briguinha que promove uma birra não.

Contudo, num enigmático momento, Marluce, ficara intrigada de Bené, por motivos tão internos, que nem o autor os conhece. Passado uma semana de silêncio, murmurou Bené:

- É no mínimo suspeito, a mulher não me dá nem esmola de prosa!

Já inconformado com a arisca mulher, tratou Bené de tatear um possível motivo do impasse amoroso. Bené ousou pensar, que havia entrado na rotina, afinal, 25 anos de casados, na porta dos 60, pode acontecer disso.

Tratou ele de providenciar um clima ameno na relação; leu alguns livros de sedução, fez alguns exercícios pra apimentar o sexo, ficou um balanço de tempo fora, já vertia suor de preocupado.

- Já vai dar 22:00! Marluce deve Deduzir que fugi

.

O homi correu apressado, num pique de lebre pra casa, o buquê que havia colhido no jardim da quermesse, já faltava-lhe 3 rosas.

Chegando em casa, sem fazer barulho, nessas casas antigas que quem encontra-se no quarto, nem percebe chegada. Bené ficara conspecto quando da sala escutava alguns eloquentes gemidos.

- Que será isso? Questionou

Subindo a escada como gato, viu que o som atroz aumentava, continuou; o som vinha do quarto. Chegando perto, saracoteou por instante, encheu-se de desamor, e pensou alto:

- Belchior, maldito seja!

Belchior, amigo de infância do casal, encontrava-se em libido com Marluce, como dois jovens em lua de mel, deixava feliz a mesma, que fazia cara de virgem.

Após uma hora de súbito, assistindo a cena, Bené viu o amigo exclamar antes de um provável orgasmo:

- Essa é pro finado Bené!!!

Meu primeiro conto.