JOÃO-NINGUÉM E MAURICINHO NA TERRA DE NINGUÉM

O velho Monteiro Lobato vivia dizendo: “Um país se faz com homens e livros”. O tempo passou e, hoje em dia, nós temos milhares de bibliotecas abarrotadas de livros! Não obstante, nós temos o dr. “Google”, um ente digital, misterioso e enigmático, que ninguém conhece pessoalmente, mas que permite livre acesso a milhões de “internautas”, fornecendo-lhes todo o conhecimento acumulado pela humanidade nos últimos seis mil anos, todavia poucas pessoas assimilam esse conhecimento e o leem de forma efetiva! O que se nota é que tanto os “Joões-ninguém” como os “Mauricinhos” têm preguiça de ler, e a situação parece não mudar! Então, penso que, talvez, esteja faltando uma mudança de hábitos, um pequeno incentivo! Precisamos incutir na mente dos jovens o hábito da leitura! Contudo, atualmente, há milhões de estudantes egressos do ensino médio e das faculdades que leem e são analfabetos funcionais (sabem ler e escrever, são alfabetizados, mas não entendem o teor de textos um pouco mais complexos que o habitual). Dito isso, talvez esteja faltando discernimento, ou seja, as pessoas precisam de uma escala de valores e de um amplo repertório de conhecimentos, pois não basta saber ler e escrever, é preciso ter um conhecimento enciclopédico! Lamento decepcioná-los, pois o que se observa, no mundo ao nosso redor, é que existem muitos “Joões-ninguém” e “Mauricinhos” com esse perfil, todavia, as coisas parecem não mudar! Então, o que está faltando para que as coisas comecem a mudar efetivamente? A resposta é simples: está faltando a cereja do bolo, o toque final, uma “coisa” chamada ética!
No entanto o que se observa é que tanto os “Joões-ninguém” como os “Mauricinhos” que andam pelas ruas, pelas escolas, pelas universidades, pelos hospitais, pelos becos, pelos “barzinhos”, assistindo aos programas televisivos, acompanhando as votações do Congresso Nacional, lendo os jornais, as revistas e ouvindo as rádios, estão se afastando do real objetivo da raça humana, qual seja: a promoção do bem comum e a manutenção da igualdade de oportunidades! 
Dito isso, faço-lhes a polêmica e esclarecedora pergunta: Mas o que é mesmo a ética? Eu lhes respondo: a ética não se aprende na escola, pois é um grande confronto, uma contenda frenética, um vale-tudo informal entre o bem e o mal! Resta-nos, então, a pergunta final: como distinguir o bem do mal, o certo do errado, o verdadeiro do falso? Seja ético, ou seja, faça aos outros tudo aquilo que você gostaria que fizessem a você e a seus entes mais queridos!

Imagem: Google
Osmar Ruiz Júnior
Enviado por Osmar Ruiz Júnior em 13/07/2019
Reeditado em 13/07/2019
Código do texto: T6694722
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