Professora do Chile

Em 1973, começou sua missão de professora. Mesmo pertencendo à tradicional família da alta classe média chilena, podendo seguir uma profissão mais rentável, resolveu seguir sua vocação para o magistério. Fiel às suas origens era contrária ao governo do Presidente Allende. Como os mais abastados estavam contra ele, ela seguiu a manada. Vibrou com o 11 se setembro de 1973 quando os milars derrubaram Allende. A professorinha chegou até a participar de uma missa em ação de graças. Mas sendo uma pessoa justa ficou horrorizada com o terror que se instalou, inclusive com o fuzilamento e depois com a decepação ds mãos do cantor e compositor Victor Jara. E tantos outros casos, milhares de vítimas dos miliares. Mas diziam que era necessário para reerguer o país.

Firam feitas mudanças na economia, todas elas visando a restringir direitos e a defender o capital. É claro que o tempo, o senhor da razão, fez a professora e os demais chilenos condenarem Pinochet e seus carniceiros. Ele foi processado, preso, condenado como torturador, assassino e ladrão. Vieram os governos democráticos dos socialistas, avançaram nos direitos humanos, mas não no social. Resultado, houve fadiga de material e a professora e grande arte dos chilenos evaram um conservador e direitista ao poder. Ele começou a apertar ainda mais o povo. Foi a gota d'água, aquele orgulho dos chilenos em não passar para o mundo as suas dores e necssidades, explodiu nas ruas. E uma das manifestante fo a professora que contou que trabahou 30 anos e quando se aposentou, o sitema de capitalização (o que querem trazer ara o Brasil) só lhe paga um terço do que ganhava na ativa, e sua família não é mais abastada, todos empobreceram. Ela sempre está nas manifestações e canata as canções de Victor Jara. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 30/11/2019
Código do texto: T6807632
Classificação de conteúdo: seguro