ESQUECIMENTO

A diversa mulher e as formas inúteis de duas vidas marcadas

pela derrota. Sem qualquer coisa que reacenda a ilusão da vitó-

ria. Agora é a certeza de que a hora de ter dignidade está perdi-

da no infinito. O frescor da primeira vez, perdido na memória, já

é parte do passado. A saudade, pouca, é esquecida quando ele

entra num bar e sente a bebida descendo pela garganta. Dia?

Noite? Não importa. O que importa é que a mulher não o dece-

pcionará nunca mais.

Que mais uma vez a bebida desça pela garganta.

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 12/10/2007
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