ESQUECIMENTO
A diversa mulher e as formas inúteis de duas vidas marcadas
pela derrota. Sem qualquer coisa que reacenda a ilusão da vitó-
ria. Agora é a certeza de que a hora de ter dignidade está perdi-
da no infinito. O frescor da primeira vez, perdido na memória, já
é parte do passado. A saudade, pouca, é esquecida quando ele
entra num bar e sente a bebida descendo pela garganta. Dia?
Noite? Não importa. O que importa é que a mulher não o dece-
pcionará nunca mais.
Que mais uma vez a bebida desça pela garganta.