CÁSSIO 7 NOVEL IND 17 ANOS

Os dias passam e o casal sempre juntos, restaurantes, bares, danceterias, Laura aproveita todo o tempo livre para estar com Cássio.

Regina prorroga sua estadia na capital, ficando em um quarto de pensão alugado, aos poucos deixa de viver sua vida para seguir ao casal de namorados.

Nisso, ela faz amizades com garçons e bartender's, logo ela se joga nas bebidas.

Vez e outra é carregada até a pensão, a dona do lugar tenta faze-la mudar seu pensamento e assim retorne ao interior, pra sua vida de antes, sem sucesso, Regina esta entregue aos prazeres nada bons da vida na capital, a cada noite ela se embrenha cada vez mais no mundo obscuro da noite paulistana, nada querendo com sua real vida deixada para trás.

Certa noite, ela entra em seu quarto na companhia de 3 homens e duas mulheres, a dona dali percebe que eles não são de boa coisa, daí liga para a policia, momentos depois, Regina é levada com eles para a delegacia onde é fichada e logo depois liberada, as mulheres são garotas de vida fácil e os caras usuários e traficantes, como nada fora achado com eles, foram liberados mais antes ouviram poucas e boas do delegado de plantão.

Regina na pensão em gargalhadas pelo acontecido, em uma crise mais forte de riso ela liga para Karen sem querer, no outro dia a garota chega ali.

- Oi.

- Oi.

- Sou Karen, sobrinha de sua inquilina, a Regina, vim busca-la.

- Eu acho que ela esta dormindo, quer esperar ou que eu a chame........

- Não precisa, só me dê a chave reserva que sei, você a tem, por favor.

- Mais......

- Senhora, só preciso dessa chave ou vou lá e saio quebrando todas as portas de seu comércio.

- Esta aqui.

- Obrigada.

- Menina, quantos anos tem?

- Faço 15, logo.

- Meu pai, você é muito mais juizada que sua tia.

- Bem vou lá, muito obrigado por cuidar dela.

- Tá. Com a chave em mãos, Karen vai até o quarto de Regina, abre a porta, Regina ali quase morta a dormir, bebidas ao chão e um cheiro horrível de cigarro e sujeira, ela enche um copo com água fria e joga na tia.

- Droga, o que é isso?

- Trouxe roupas limpas, se vista, antes tome um bom banho, vamos embora.

- Quem te mandou aqui, sua fedelha dos infernos.

- Vim por que eu quis e veja bem como me trata, te disse para não vir, sabia que isso ia acontecer, e foi você mesmo que ligou, sua louca de pedra.

- Me respeite ainda sou tua tia.

- Se faça por ter respeito, agora vai, levante, banho e vamos embora desse lugar.

- Eu não vou a lugar algum, não sem o Cássio comigo.

- Ah, você vai sim, me fez perder 3 provas, ciências, biologia, matemática que tanto amo.

- Tudo isso?

- Sim.

- Pouco importa.

- Lambe torta, agora vá ou vou te derrubar dessa cama suja e nojenta.

- Tudo bem.

- Vai.

- Você já viu o banheiro desse lugar?

- Melhor que você com certeza é, te garanto, se veja no espelho e depois faça criticas.

- Tem certeza que é a minha sobrinha?

- Quer provas?

- Não, sei muito bem do que é capaz.

Regina sai da cama sob forte odor de bebidas e sujeira.

- Sua porca.

- Ei.

- Vai logo.

- Tá, estou indo.

Ela toma um bom banho e o caldo preto escorre pelo ralo do banheiro, após o banho, se veste e faz a higiene bucal e make, karen lhe borrifa sua fragãncia especial.

- Pronto?

- Agora sim, um tanto aceitável aos padrões normais de convivência e aceitação social.

- Víbora.

- Igual a quem me diz, só que no momento esta mais pra cracuda. Risos.

12072020........

Fernanda decide aceitar o pedido de namoro que Reinaldo lhe fizera, logo já falam em noivado.

- Quem disse que jamais iria se apaixonar de novo e tampouco firmar compromisso nessa vida?

- Você bem sabe, tinha motivos pra dizer isso e muito mais.

- Já não os tem?

- Graças a Deus não, conheci o amor de Reinaldo e agora me sinto curada do passado.

- Não imagina o quanto me sinto feliz ao ouvir isso amiga.

- Fazer o quê, eu amo aquele muleke travesso.

- Nossa, que apelido meio paia hein.

- A vá, e você e o Cássio?

- Estou nas nuvens com aquele gato.

- Viu, são coisas do amor. Risos de Laura e Fernanda.

Karen paga os ultimos dias que Regina ficara ali na pensão.

- Muito obrigado.

- Tem certeza que vão agora, fiquem esta noite e vão amanhã bem cedo.

- Não estamos bem, mais uma vez muito obrigado por cuida-la.

- Queria ter feito mais mais sua tia é osso duro de roer hein.

- Sim, pelo que sei, sempre o foi, obrigada.

- Eu que agradeço.

- Tchau.

- Tchau. Karen sai junto de Regina, na rodoviária elas embarcam no ônibus.

- Me deixe dormir, por favor.

- Sim, você vai dormir, dexei o seu celular no despertador.

- Obrigado.

Logo pela manhã, Regina já arrumada toma o café que sua sobrinha preparou.

- Bom dia.

- Bom.

- Obrigado por ter ido lá e me resgatado.

- Á partir de hoje vamos seguir o curso certo das coisas.

- Como assim?

- Vou ser a sobrinha e você a tia que me cuida e não o contrário, tudo bem?

- Por que diz isso?

- Não percebe o que você fez e faz a si mesma, esta sendo cruel para si mesma e aos outros a seu redor.

- Olhe, não sou obrigada a ouvir isso de ti, não sou mesmo.

- Realmente, nem preciso disso, mais voc~e se faz por ter que ouvir, quando não consegue entender o que se passa a seu redor em sua vida, tia, ele não te ama, pronto acabou, vida que segue, deixe ele e quem estiver que esteja com ele em paz.

- Será que posso, será que eu consigo?

- Não só pde, você deve fazer isso para ele e para si.

- Você tem razão. Regina abraça a sobrinha e ambas caem em choro ali.

Cássio planeja uma viagem ao litoral com Laura, ela por sua vez sai com Fernanda para comprar os biquinis.

- O que achou deste?

- Lindo.

- Por que não vão com a gente?

- Ficou louca, momento do casal, de vocês dois.

- Ah.

- Além do mais eu vou aproveitar pra curtir muito o meu, com certeza.

- Sei. Risos.

13072020.......

paulo fogaça
Enviado por paulo fogaça em 15/07/2020
Código do texto: T7006729
Classificação de conteúdo: seguro