SOBRE UM REI...
Era jovem e astuciosa sua arrogância
Educado para o futuro trono
Onde comandaria uma nação
Em ascensão de riqueza
Crentes do majestoso destino
Ainda sim possuíam ignorância
Pois eram pais complacentes
E não olhavam sua criação.
Freqüentou as melhores escolas
Foi primeiro em vários aspectos
E só havia conquista no coração
Desde em sua tenra idade
Abusava entre os maiores
As pobres e inocentes mentes.
Quando altivo adolescente
Foi líder de grupo de anarquistas
Em cultura infame de desordem
Que mais tarde seria retrato
De mente inconseqüente
Seus pais, cansados de guerras...
Queriam a tão sonhada união
Reinos vizinhos estavam á favor
Tanto tempo com disputas
Só havia razão para a paz
Não existia indicio para conflito
Não queriam seus povos em dor
Fomentadas pelas antigas lutas
Ainda existia sonho de paz
Com doença rara o primeiro
De o estimado casal real cair
Foi o bondoso e belo pai
O reino em lamento chorou
A rainha estarrecida e fraca
Resolveu ouvir o ministro
Em momentos tão conturbados
Um rei forte seria necessário
O príncipe devia ser escolhido
E todos seriam seus aliados
Na sua primeira decisão
Executou antigos traidores
O povo sentiu força nos seus atos
Mas os mais sábios sabiam
Das conseqüências da ilusão
Reinos vizinhos olharam-se
E viam alguém despreparado
Era grandes Sangue e circo
Que aos olhos dos ignorantes
Desavenças comerciais cresceram
Trazendo ira do jovem ditador
Parecia força em seus passos
Um futuro negro estava traçado
Mas a multidão seguia cega
Ascensão do grande senhor
Povos vizinhos não acreditavam
Os tristes tempos estavam voltando
Proibições e impostos externos
Causavam irritação e discórdia
Em todas as grandes partes
Era o desperdício infame de mandato
A rainha, isolada em sua ternura
Não tinha força de decisão
Também começava á adoecer
Sem seu querido guerreiro
Ficava tristemente isolada
Em seu castelo de solidão.
Então certa feita o herdeiro pensou
Que seus espaços eram poucos
Á fora o mundo era maior
Mas também não era seu
Tudo era pequeno e pobre
Na verdade estava enganado
Não tinha coração grande
Todos pr si eram pequenos
Seu coração não era nobre
Arquitetou pequena contenda
Com o reino vizinho
Sobre assuntos de capitanias
Afirmava estar perdendo lucro
Se fosse reino pequeno ao menos
Teria visto o que causou
Mas a questão era mais profunda
Que não podia ser assim
Não era um reino pacífico
O seu governante, guerreiro,
Seus vassalos muito brutos
Em questão de honra afirmava
A aliança ameaçava ter fim
O povo já era seu aliado
Achando-se muito fortes
Declaração hedionda sanção
Cortariam as antigas rotas
Se o país vizinho ousasse
Em ameaça de romper caminho
Haveria muito mais cortes.
Começaram os conflitos
Na terra e no grande mar
Muitos homens morreram
Lá do distante castelo
A rainha observava aflita
O que se tristemente passava
Procurou o grande mago
E grande conselheiro
Falar do terrível tempo
Destruído o que era mais belo
Seu povo e suas vidas
Por ela agora na consciência
Como monólito pesava
Era o filho delinqüente
Que ali se mostrava
Tudo se esvaía como vento
Lá em pesada penitencia
Prostrou-se ante o sábio
Longe do filho, em campo
Que se deliciava com a guerra
O sábio falou com a imensa visão
Que tudo tinha uma saída
Não conheciam a força do tempo
Falou do outro herdeiro
Que ate então renegado
Seria o novo do trono
Fruto de amor fugidio
As secretas alimentado
O susto era tamanho
Ela jamais havia suspeitado
Mas ele estava tão perto
Disse o benevolente mago
E dela tão gentilmente cuidado
Era seu humilde assistente
Que também ao pobre jovem
Ele ainda não havia lhe revelado
Mas tudo ate então era tão sórdido
Ela ainda para acreditar
Era de pedra muito resistente
Ele era pequeno e tosco
Não parecia nem de perto
O outro (traidor) rebento
Mas algo em sua alma
Fazia terno sentido.
O aprendiz de mago
Tinha trejeitos finos
Mesmo sem adornos
Os mais velhos o respeitavam
Vinham nele um líder
Mesmo sem ele perceber
Tudo estava conectado
Incrível tecelão, o destino
Na adolescência o jovem rei
Foi salvo de veneno de mortal
De um Sapo do pântano
E o pequeno e humilde aprendiz
Foi á ele surpreender
Pois sabia o antídoto
Em breve voltaria ao normal
Essa história não era o bastante
Ela veemente não acreditava
O mago assim falou:
Tu não aguentarás tanto
Verá a verdade no fim da tua vida
Mas terminara ela em alegre pranto
Ela teria o sinal da verdade
No qual ela esperava tanto
Ela, ainda ofendida se afastou...
As noticias eram cruas
Havia noticia de lamento
Pela que antes eram alegres
E muito festivas ruas
O rei estava voltando
Sua vitória foi imediata
Faria uma grande comemoração
Em acontecimento de grande evento
Faltando poucos dias á sua chegada
A pobre e desprotegida rainha
Pelos belos caminhava
E uma traidora flecha
Envenenada acertou-lhe o ombro
No abençoado momento
Em que o jovem aprendiz
Por ela, cabisbaixo passava
Em movimento rápido
Ele cuidou de seu corpo
Protegendo-lhe de outro ataque
Ele também foi alvejado
Naquele onde a morte os ouvia
Ele falou uma frase que não sabia
Parecia vinda das alturas:
Não te aflijas,minha alma
Eu te darei a vida
Assim como eu recebi
De pai carinhoso, talvez carroceiro
Que me deu a lição na grande medida
Que para ser grande em meu reino
Devo saber ser pequeno no resto
A receita de salvar o mundo inteiro
Essas palavras eram o ultimo corte
Ela ali presenciou uma antiga frase
Que do marido secretamente ouvia
Pois um dia ele á revelaria
Nos seus últimos atos antes de morrer
Às pressas o ministro convocou
Este com os seus últimos suspiros
Ao jovem Mago lhe falou:
Estou aqui no fim de tudo
Vendo a alegria do reino
O verdadeiro filho
Dias antes por mim renunciado
É um tempo difícil, meu Amor
Mas tu tem grandeza suficiente
E agora te passo o resto do reino
Meu espírito esta muito cansado
O antídoto que tens agora
Infelizmente salva apenas um
Pois agora choro alegria
De ver o novo rei
Ter minha vida, no fim salvado
Asteiem as bandeiras
Dêem á que precisa
Agora o futuro da nação
Esta fortemente conservado
Amo-te, filho meu
Tens agora a sagrada espada
Meu marido, meu Amor
Teu sonho não pereceu
Suas ultimas palavras
Terminaram em incontido sorriso
Lágrimas se derramaram.
No dia da chegada
O jovem imperador
Havia se surpreendido
Não havia grande multidão
Quase todos não estavam lá
Então noticia chegou
Talvez no seu coração esperada
Foi ao imenso velório
E irou-se ao ver a nova condição
Parte do seu trono dividido
Com o jovem mago
Que agora seria o rei
Com fúria armou-se
Declarando-se traído
Mas foi, pelos guardas repelido.
Desafiou o rapaz para duelo
Mas o aprendiz declarou
Que facilmente seria vencido
Faria ainda o melhor
Se em proposta de duelo
De sabedoria e conhecimento
Quem dali se perdesse
Seria naquele salão executado
O arrogante ironicamente riu
Aceitou imediatamente
Pois era exímio doutor.
O duelo começava
O rei falava de filosofia
O aprendiz falava e humanidade
O irritante, de poder esbanjava
O humilde ali á nada se apegava
O outro, um grande dominador
Este um livre conquistador
Um, do país salvava a riqueza
O outro vidas sanava
Um falava de novos terrenos
Esse, sobre o lugar da alma
Por fim ,o terrível ali esbravejou
Falando que era legitimo
E o jovem disse e tom sereno:
Quem que vive neste mundo é legitimo?
Quando nos vendemos ao erro
Trazendo a dor de outrem
Pelo valor mais ínfimo?
E deixa o mais fraco
Preso ao desespero?
Quando somos soldados da vida
Ou somos mercenários da ocasião?
Quem vivendo a segunda questão
Conseguiu neste mundo guarida?
É com certeza a maior prisão.
Tens história bem sei
Mas o indigente pensa na sua
Em tuas guerras lembrou disto
Mau nobre,pobre rei.
Fita teu destino
Corrompido de orgulho
E relegado á luxuria
Fornecida por tua fúria
Esquecendo de tuas alianças
Foi escravo do teu desatino.
Todos ficaram perplexos
Eram palavras de rei
Povo fiel e seguidor
Aclamaram o jovem Mago
Magro e pelos anos abatido
O seu novo imperador.
Complacente ele olhou
O que á pouco era imperador
Combalido e humilhado
Era o retrato da derrota
Finalmente enxergou o que foi
Quando o mesmo perdeu a rota
Arrogante, mas também sentia dor.
O povo o culpava pelas muitas mortes
Ele não viveria em paz naquele terreno
Foi embora para terra remota
Lá viveu muito com os pobres
Aceitou sua pequenez
Foi corajoso como em realeza
Mas foi ilustre anônimo
Ao que ainda lembrança reporta.
O jovem mago foi altivo
Mesmo tão humilde
Governou e teve usa sagrada prole
Esses seguiram os passos do pai
E a grande a rainha relembrava
Do grandioso dia da salvação
Mostrando que para sermos grandes
Entre o demais semelhantes
Devemos ser bem mais pequenos
Diante dos humildes
E mais grandiosos em nosso coração.