Rafael no País Das Maravilhas
Sábado, quase uma da madrugada e o menino Rafael ia andando e cambaleando no meio da rua em direção a sua casa. Amanhã ele poderia acorda a hora que desse vontade, aliás, todo dia ele poderia acorda quando desse vontade, já que tinha desistido de sua gloriosa “felicidade” e do motivo de orgulho de sua família: A faculdade.
Quanto mais ele andava mais longe parecia que ficava de sua cama, era somente o efeito de sua cabeça e isso era o calcanhar de Aquiles da chapação. Finalmente, diante de sua macia cama, não pensando duas vezes ele tirou o tênis, jogou a garrafa de conhaque no chão e deitou-se para dormi. O que Rafael não imaginava era o sonho que iria ter.
De repente, Rafael se viu no meio de umas árvores e de cogumelos gigantes. Como vim para aqui? Onde eu estou? Pensou nosso querido alcoólatra. Não esperando as respostas caírem do céu, começou a andar, até que em cima de um grande cogumelo, ele viu uma menina de lindos cabelos loiros e que segurava um cigarro de forma estranha. Tomando coragem Rafael decidiu chama-lá.
- Oi menina. Qual é o seu nome?
- Oi, eu me chamo Alice. Nossa como você é gatinho.
- Hehehehe. Obrigado, mas eu queria saber onde estamos.
- Estamos no Mundo Perfeito ou No País Das Maravilhas. Aqui os coelhos e outros animais falam e os gatos voam e desaparecem no ar.
- Quê?
- Olha, para você entender tome esses pequenos papéis quadrados, assim você verá os gatos voadores e coelhos falantes.
- Não obrigado, isso aqui é só um sonho mesmo, logo estarei acordado. É só minha mãe vê a garrafa de conhaque no chão que começará os gritos
- Tem certeza que não quer vê os gatos voadores? Eles são hilários.
- Ok, ok. Irei tomar. Dá um ai.
A mãe entra no quarto.