E conhecer Brasilia- cap.2

2-Sobre as migalhas

É festa vem carnaval de atrevida curva vem a contentação dos farrapados que agora devoram seus limites, mas vede, com tão pouco...

Desmaiado depois de uma bela rodera pela manhã, espero, o motorista do albergue buscando os que dormem na tarde profunda e sem querer esquecem da difícil noite, depois de imersos nela lembram da fome e frio seria melhor ter pensado nisso antes, mas não se estrague, sem pressa...

É assim, com a sorte, que aos poucos agente sem destino vai fazendo o que se faz sem muita na vida, não se tem preocupações tolas, como nenhuma esperança, o desejo que vem já é uma necessidade fria de quem assiste e assiste, vede camarada, é hora de fazer o show...

Havia dois territórios, um de gente branca, o outro de parda, mas la da onde os brancos bebem, atravessando a rua, se dependia do estoque dessa calaçada onde fica o lugar de gente parda...

“Tinha que incomodar um pra pega a grana no outro” “um dependia do outro, apesar das diferenças” e então como magica brotavam oferendas aos mendigos crakentados , ora diga logo, o que faziam?

Entrai na logica como se estivesse aqui o fora, excluído na pele sendo, se evita morrer, e como desfila dançando mais alegre aquele que descobre como simplesmente apenas viver sem qualquer babaquice, no meio do lixo é ainda pouco para destroçar a alegria de quem descobre, vede como brigam ate se ensanguentar, impressionados os do outro lado, gente branca tola que não sabe a inflação e paga caro de sorriso escrachado

É pois miserável o sangue pra esses frios, se soubessem o teatro da adrenalina, verdadeiro se ensina ate o limite sempre ,você sabe ate onde se machucar seja abrir-se pra dor quebrar toda e qualquer moldura, falsa vede, assim é o canto torto, mas de mentira se faz comida pra pobre, tamanho desgosto não passa nem com a galinha no prato

Mas assim de fino trato vem nosso recebimento não querem nos aturar, então fazemos o grande show incomodando, pagam pra ver, e assim o mafioso que vende coisa pra todo mundo da o que é jjusto se tratando de honra, já que a burguesia é misera sem caridade não da um centavo pra show bom

Enquanto isso eu aos gritos me refazendo com um drink suntoso salcicha molhinho cachaça Olha a guarda mantem isso ae viu kkk agente nesse pais sempre acaba se sentindo como o presidente em uma conspiração como nos estados unidos se imagina a filha do presidente sendo sequestrada, temos que derrubar, mas ali delirando junto com o boxe livre da ruas, pelos verdadeiros lutadores desses pedaços quase caindo sozinhos se metem aos murros, pra fazer a festa quem diria assustar fazer chorar os babacas da um certo dinheirinho na vdd mais cachaça e quase uma cerveja, comida a vontade...

É festa vem carnaval de atrevida curva vem a contentação dos farrapados que agora devoram seus limites, mas vede, com tão pouco...

Mateus Belizario
Enviado por Mateus Belizario em 17/03/2018
Código do texto: T6282384
Classificação de conteúdo: seguro