Era Outro Marido (?):

Eles não pensavam, não raciocinavam, apenas agiam e agiam com bastante intensidade. Agiam no mais profundo senso emotivo, atendendo apenas ao estímulo físico e psicológico daquele momento. A razão lhes fugira, escapara e, em consequência disso... Beijavam-se.

Esse beijo deveria ter sido evitado pelos dois, ou pelo menos por um deles. Ambos adultos, maduros, mas que nesse momento prossediam como crianças. Na luta entre a razão e a emoção a segunda acabou vencendo. Agora o casal estava em choque de emoção, sensação, sede, volúpia, querer e tesão. Uma atitude audaz tomou conta de seus atos numa mistura de simplicidade e atrevimento impudico. Um minuto antes estavam na varanda e agora estavam na sala, onde os acontecimentos inesperados os fazia viver aquela magia. Mas não foi para isso que aquele senhor visitou a senhora em questão. A ironia do destino predominou naquele momento e ambiente. Ele estava ali para acertarem os detalhes para uma prestação de serviços, uma vez que sua profissão era a não formalizada (porém popular) nem reconhecida; Marido de Aluguel. Desta vez o destino o levou a ser *alugado por uma dama carente, ardente e audaciosa.

( Pardon )