O sobrenatural entre nós

Eu assisti recentemente um documentário que trata do assunto.

E que começa a traduzir sobrenatural como sendo aquilo que, em princípio, é ou ocorre fora da ordem natural, à parte das leis naturais que regem os fenômenos ordinários.

É difícil entender.

Vamos lá de novo traduzindo que é aquilo que é superior à natureza.

Já na filosofia (antiga), na cultura popular e na ficção, o termo é associado com a paranormalidade, religiões e ocultismo.

Este último tem uma definição como sendo tudo aquilo que consiste no estudo e prática de ciências que se rodeiam de mistério.

É a ciência das coisas ocultas ou estudo das coisas e fenômenos para os quais as leis naturais ainda não deram explicação.

Esta associação teve muito a ver com os acontecimentos na Idade Média, principalmente com as caças as bruxas.

Então "bruxa" é um fenômeno sobrenatural e portanto caberia as bruxas as fogueiras.

E os fantasmas e assombração?

Conta-se que naquele bairro morava um tal de Mané, mentiroso e papudo e se dizia bem corajoso.

Os amigos que já não acreditavam em mais nada do que ele contava, resolveram pregar-lhe uma peça.

Disseram que queriam ver se ele tinha coragem de ficar lá no meio do cemitério, a meia noite.

Ele tentou sair fora sem se desmoralizar e disse que não ia porque era um pouco longe e não conseguiria chegar até lá.

Os amigos disseram então que não teria problema, levariam ele na charrete.

Ele então, meio a contragosto, concordou em fazer a prova.

Era uma noite de lua cheia e lá foram com o papudo arrepiando os cabelos e suando frio, rumo ao Cemitério.

Um lugar bem deserto, escuro e longe da cidade.

Feito isso, lá largaram o mentiroso bem no meio do cemitério e correram a se esconder.

A meia noite em ponto, um deles saiu detrás de uma sepultura vestindo uma mortalha preta que ia até o chão, tinha uma foice na mão direita e uma vela acesa na mão esquerda.

E com uma voz tenebrosa foi dizendo: - “Então você que é o corajoso? Eu vim te buscar!”.

Em milésimos de segundos o Mané desapareceu que ninguém mais o encontrou...

“Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência”

Benedito José Rodrigues
Enviado por Benedito José Rodrigues em 05/08/2022
Reeditado em 06/08/2022
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