A nobre arte da negociação

Depois de vagar por alguns dias com comida escassa e quase nenhum descanso, tudo o que Zero queria era uma boa noite de sono. Entrou na pequena estalagem e pediu um quarto e uma refeição.

_A refeição custa duas ryanitas _disse o dono, com indiferença.

_O QUÊ? Posso comprar a mesma refeição por um quarto desse preço em qualquer cidade vizinha!

_Podemos chegar a um acordo usando a nobre arte da negociação _a expressão do homem ainda era de desprezo total pelos demais seres vivos.

_Certo _Zero concordou, agastado. _Vamos negociar.

Ele tocou o cristal que parecia estar preso à carne de sua mão esquerda e fez uma espada quase de sua altura se materializar na mão direita. Colocou-a sobre o balcão.

_Dou meia rayanita nesse prato e quero algo para beber acompanhando _disse.

_Logo soube que era um fino negociante, senhor _o estalajadeiro se desmanchou em sorrisos. _Tome seu prato, senhor, e a bebida é por minha conta.

Strix Van Allen
Enviado por Strix Van Allen em 06/03/2008
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