Naquela hora perdida da minha vida

“Você é tão bela”, foram essas as palavras por mim balbuciadas, e ditadas pela minha alma, na hora em que meus olhos te viram. Naquele mesmo instante o sinal se tornou verde e o ônibus, que você estava dentro dele, partiu te levando.

Pedalei então a minha bicicleta e fui para casa. Eu não consegui, o tempo todo que levei até chegar lá, de parar de pensar e de ver, como em um sonho, o seu rosto apresentado atrás do vidro de uma janela.

Foi só uma visão, só um rosto de mulher que eu vi por ínfimos segundos, mas meu coração bateu descontrolado fazendo com que mais uma vez eu me sentisse apaixonado.

Jamais vou esquecer do sorriso que de você recebi, através da janela do ônibus que passou por acaso naquele lugar que eu estava, naquela hora perdida da minha vida.

CARLOS CUNHA o Poeta sem limites
Enviado por CARLOS CUNHA o Poeta sem limites em 20/03/2008
Código do texto: T909966
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