VÍRUS MORTAL

Eugênio, mestre de bruxarias, ciências e tecnologia, está desenvolvendo um projeto para uma competição, mas, desesperadamente, seu filho tem um problema em seu celular e pede a ajuda do pai. Eugênio tenta reiniciá-lo, faz de tudo, mas nada resolve, então vem uma ideia: fazer bruxarias, tenta vários feitiços, como, por exemplo: feitiço para limpar qualquer coisa, feitiço de reversão, mas de novo não adianta, então faz uma magia, entra no celular e procura, em cada aplicativo, um erro para consertar.

Passam-se dias e horas, mas Eugênio não desiste tão fácil, até que vê uma sombra se mexendo, começa a persegui-la, de aplicativo em aplicativo, até ser levado ao Chrome. Quando chega, fica surpreso com o que vê, era um buraco gigante que o liga ao mundo dos vírus. Um mundo em que cada vírus que pudesse matar estaria preso, mas de todos as ameaças aquela era o pior: hipnotiza suas vítimas e as obriga a aceitá-lo em se celular, depois destrói o aparelho, sai da tela, possui o corpo da vítima e passa o vírus a cada um que o tocar.

Eugênio não poderia permitir que isso acontecesse ao seu filho e, com um feitiço, pretendia mandá-lo de volta ao seu mundo. O pai começa fazendo um pequeno barulho para chamar a atenção do vírus, que dá umas gargalhadas malignas. O vírus se depara com aquele pequeno barulho, que o incomoda, decide procurar o causador irritante, busca por aqui e por lá, mas nada. Ouve uma voz e a segue. Quando Eugênio ia mandar o vírus de volta para seu mundo, ele desaparece e reaparece atrás de si.

O tempo de espera do celular havia acabado e de repente o aparelho desliga. Quando o telefone morre, Eugênio morre junto. O vírus sai e tenta tomar posse do corpo de sua vítima, mas agora as vítimas eram duas, Eugênio e seu filho. Quando o vírus sai do celular, já entra no corpo de Eugênio, mas, devido ao cansaço, decide dormir. Seu filho, esperto e também bruxo, faz um feitiço e vê que seu pai havia morrido, entra em desespero e enxerga o vírus dentro do pai, aproveita que o vírus está dormindo e faz um feitiço para voltar ao mundo virtual, mas dá sempre na mesma coisa, o vírus continua lá, aí percebe que a janela do mundo virtual está aberta, então cria um novo mundo e manda todos os vírus para lá.

O filho de Eugênio está muito abalado e, uma vez que a competição que seu pai iria participar era um sonho de sua vida, o filho termina o projeto do pai, participa com o nome do progenitor, e o fantasma de Eugênio que está por lá fica muito orgulhoso de seu filho.

Fernanda Lauck Jablonski
Enviado por Fernanda Lauck Jablonski em 07/02/2019
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