MEU AMOR É UM VAMPIRO (cap. 17)

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Rafael praticamente arrastou Aline até onde Kassandra estava, já sentada com mais quatro amigas, de costas para o balcão. Ela não percebera nada, tão absorta na conversa com as garotas que não via há algum tempo. Estrategicamente, Rafael e Aline se sentaram de frente para o casal. Aline começou a tremer. Não conseguia mais olhar para ele.

- Que bela decoração, não acha, Rafael? - perguntou Kassandra, segurando carinhosamente a mão do namorado.

Tentando a muito custo controlar o estado de perturbação que se encontrava, ele concordou:

- É… muito bonita. Bem legal, puxa...

Uma das amigas de Kassandra ressaltou:

- Aquela lareira é muito aconchegante. Traz um toque romântico para este lugar.

- Era exatamente isto que faltava em Rosas - concluiu Kassandra, olhando atentamente para o namorado. Ele estava perturbado ou era impressão sua?

Rafael também evitava o máximo olhar para a mulher dos cabelos vermelhos. Tenso, permaneceu segurando a mão da namorada e observando tudo o que ela fazia. Não ousava desviar o olhar um centímetro que fosse para o lado.

Uma das garotas comentou:

- Vocês notaram como é belo o casal proprietário do restaurante? São os mesmos que compraram as ruínas do orfanato e fizeram aquele casarão na colina.

Aline deu um pulo, mas se controlou ao ouvir a novidade.

- Ah... é lá que ele... eles estão morando? - a garota tentou dar um tom casual àquela pergunta.

- Sim. Ficou uma bela casa.

- Você já entrou? - Aline indagou, enciumada.

- Claro que não. Mas a casa fica numa colina. Enxerga-se de longe.

- Uma vez fomos à noite lá, eu e Rafael. Mas não foi uma experiência agradável, não é, querido? - Kassandra também não afastava os olhos do namorado, atenta ao seu estado de perturbação. A mão de Rafael estava fria demais. Será que ele estava doente?

... tem mais!

Patrícia da Fonseca
Enviado por Patrícia da Fonseca em 26/04/2013
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