(UM SIMPLES CONTO ORIENTAL!)

O Sheik Omar-Ben-Há-Rum, seguia na estrada poeirenta, seus olhos acostumados as grandes intemperes, olhando o horizonte afrente, percebeu que uma borrasca vinha em sua direção. Vendo seu dileto e companheiro de longas jornadas, percebeu que o mesmo pressentiu o mesmo perigo. Carinhosamente tocando com uma das mãos nos pelos sedosos da cabeça dele disse. É estrela prateada! Teremos que buscarmos rapidamente um excelente abrigo. Como entendendo o cavalheiro, o belo tordilho absolutamente cor de prata, relinchou três vezes como concordasse com o cavaleiro. Estavam ambos no deserto do Saara, já há três semanas, eles vinham da Líbia. O ano que sucedia era mil novecentos o e quarenta e dois, estava sucedendo a segunda guerra mundial, e o deserto era palco de batalhas sangrentas dos aliados contra os alemães, que sobre o comando de general Erwin Rommel, chamado de águia do deserto. Ambos cansados, finalmente encontraram um aprazível oásis. As duas mulas presas nas ancas do belo tordilho, rapidamente ele retirou os apetrechos das mesmas e com destreza montou uma resistente tenda aconchegante, entretanto amarrou seu fiel tordilho e as duas mulas perto da tenda em resistente coqueiro, uma vez que aquela tempestade de areias seria possante. Em cinco minutos a borrasca arenosa desabou sobre o oásis com vento de cento e trinta quilômetros por hora. Mesmo a tenda bem estruturada pelo o Sheik experiente dessas tormentas, a mesma agitava fortemente. Vez outra ele ouvia os relincho do seleto companheiro estrela prateada, contudo ele nada podia fazer. Foram quarenta minutos de poeiras e vendaval. Como ela veio, foi-se seguindo sua rota de destruições. Saindo da tenda meia torcida pela a tempestade arenosa, o tuaregue foi ver com estava seu dileto amigo estrela prateada e as duas magnificas mulas. Examinando os três, percebeu que estavam em ótimas condições. Sua roupa tipicamente dos Sheik, branca encontrar-se inteiramente empoeirada, seus sapatos mocassin da mesma cor de sua roupa estava enchido de poeiras, até vistoso turbante lilás não escapou das poeiras. Como ele era precavido, ele retirou de um dos seus alforjes, outra roupa, mas agora azul índigo e um outro turbante branco, e se encaminhado em direção do pequeno lagoa no centro do oásis retirando aquela roupa totalmente empoeirada, imergiu no mesmo, já seus três seletos amigos de variantes jornadas, ele antes os tinham soltados, como ele os três foram direto ao oásis e sorveram o liquido que dá vida a todos os viventes que compõem a mãe natureza. Refeito completamente, ele arrumou seus materiais nos alforjes, montando novamente e seu digno amigo estrela prateada prosseguiu sua jornada no deserto do Saara, antes atou as duas mulas novamente nas ancas da tordilha cor de prata. Assim ele prosseguiu sua viagem em direção da Argélia.

AA. -------- J. -------- DE. --------- MENDONÇA.

DATA. --------- 26. -------- 03. --------- 2019.

HORA. ---------- DEZESSEIS HORAS CINQUENTA MINUTOS.