Roteiro - Invasão Zumbi em Barreiros.

Invasão Zumbi em Barreiros

ARGUMENTO

Quatro estudantes, após encontrarem um livro secreto sobre a história de barreiros e algumas informações complementares em um site sobre eventos científicos, partem em uma jornada para desvendar um mistério que envolve a cidade de Barreiros e São José da Coroa Grande, litoral sul de Pernambuco. O que eles ainda não sabem é que estão prestes a libertar uma comunidade zumbi guardada secretamente na antiga Usina fechada da cidade. Na cidade vizinha, São José da Coroa Grande, internacionalmente conhecida pelas belezas naturais e pelas piscinas de seu mar azul-esverdeado, uma turma de pequenos caratecas ainda não sabem, mas somente eles, com seu conhecimento em arte marcial e golpes de Karatê, podem salvar a região do ataque zumbi.

ROTEIRO

Biblioteca

Dentro da biblioteca do campus do IFPE, antiga escola agrotécnica de barreiros, um livro antigo com informações desconhecidas sobre a história de Barreiros é encontrado por quatro estudantes.

Os cabelos estão soltos de um modo confortável e acentuam a beleza da aluna, (Judite) que está sentada de um modo displicente, mas que aparenta estar confortável. Está lendo um livro e ouvindo algo pelo fone de ouvido.

Ao seu lado, um casal de amigos (Pablo e Estéfi), ignorando os livros que estão nas mãos, estão olhando um para o outro.

Chega um terceiro aluno (Marlon) com um livro na mão e se senta entre os dois.

A biblioteca está cheia. Um pouco barulhenta.

A bibliotecária pede silêncio “shh!!”, o barulho diminui.

Estéfi – Às vezes é impossível ler um livro com esse barulho na biblioteca.

Pablo – Totalmente. – E se chega próximo do rosto da colega que o afasta com a mão.

Pablo – O que você está lendo aí?

O Marlon olha sério para os colegas, mas permanece em silêncio sem responder.

Pablo – A história de Barreiros, a história não contada, que livro é esse? Não acredito que você tá lendo esse livro mó palha.

Marlon – Vocês não acreditam nas coisas que estão escritas neste livro. É surreal!

Judite tira os fones de ouvido – O que pode ter de surreal na história de Barreiros?

Estéfi – Se é a história dessa cidade, então tudo deve ser surreal mesmo.

Pablo – O que fala aí? Podres sobre política, fofoca, o que tem ai que todo mundo já não saiba?

Marlon – Assim, o livro começa normal, contando a história da nossa cidade: formada de uma aldeia cujo chefe descendia de Filipe Camarão (um dos líderes da restauração pernambucana)... Construção da Paróquia de Barreiros em 1786, em 1853, foi criado um termo de guerreiros elevando a cidade à categoria de vila, em 1892 foi instituída como município do Estado de Pernambuco, quando São José da Coroa Grande veio a ser o segundo distrito municipal. Em 1908, constam a chegada do trem de ferro, e a construção sobre o Una da ponte Estácio Coimbra.

Pablo – Beleza! Aula de história na biblioteca, isso sim é surreal!

Estéfi – E você prestando atenção. Isso aqui tá ficando muito sinistro de verdade.

Judite – Deixa ele falar. Então, o que tem demais nesse livro?

Marlon – Exatamente. Aqui fica a parte surreal. Eu pesquisei e apesar de o livro parecer estar catalogado com etiqueta e tudo, não consta no sistema. Quando fala sobre a Usina, fundada em 1885, na década de 1950 atingiu produção anual de 650 mil sacos de açúcar de 60 quilos. Mais nesse livro, tem algo mais que eu nunca tinha visto em lugar algum. Pensem, o que mais que produz uma usina de cana.

Pablo – Cachaça.

Estéfi – Você não consegue se esforçar mais um pouquinho?

Judite – Cana-de-açúcar também produz álcool para combustível que é uma fonte de energia, nesse caso, renovável.

Marlon – Justamente! E segundo esse livro, quando a usina fechou em 1999, ela possuía 5 mil trabalhadores e 20 hectares de terra. E pasmem, havia muito mais. Parece que ela estava ligada a uma disputa de crise energética internacional.

Pablo – Crise energética internacional?

Judite – Espera! Eu já li algo sobre isso na internet. Aqui nesse site. – Ela mostra o site para os amigos pelo celular.

Judite – Na década de oitenta cientista previram a crise do petróleo como recurso energético. Aspectos naturais e políticos. O petróleo um dia vai acabar e quem tivesse mais petróleo teria mais poder correto.

Marlon – O petróleo é um recurso natural não renovável. Um dia irá acabar.

Estéfi - E quem criar formas alternativas de energia não estaria tão dependente dos donos do petróleo.

Marlon – Uou!

Pablo – Quem diria que ela saberia tanto de politica e recursos naturais.

Estéfi – Eu estudo idiota. Diferente de você.

Marlon – Segundo esse livro. A usina de nossa cidade recebeu nesse período cientistas do mundo inteiro que pesquisavam uma avançada forma de energia e isso tudo foi guardado secretamente a 7 chaves. Até a descoberta desse livro aqui.

Pablo – Ah, conta outra!

Estéfi – Quem é o autor desse livro.

Judite pega o livro. – Não tem nome de autor.

Pablo – Isso tudo é uma grande bobagem!

Marlon – Pode até ser, mas aqui tem dados que fazem muito sentido. Segundo esse livro esses cientistas chegaram a descobrir uma forma de energia muito poderosa, mas segundo ele, os efeitos colaterais sobre aqueles que trabalharam no projeto e próximos ao produto energético foram catastróficos, e extremamente perigosos. Parece que as pessoas que trabalharam no projeto foram afetados e... ele descreve febre, bolhas na pele, e que após um tempo eles passavam a perseguir outras pessoas, como uma espécie de fome estranha e assassina... ele descreve umas coisas terríveis aqui, vejam.

Nesse momento o bibliotecário aparece seguido de sua chefe bibliotecária. O barulho na biblioteca tinha atingido o ápice.

O bibliotecário mastigava um palito de dente no canto da boca como para conter a raiva.

Bibliotecário – Shhh. – Bate palmas. – É possível um pouco de silêncio aqui! Isto aqui é uma biblioteca! É um espaço de estudo e conhecimento. Todos o conhecimento produzido pela humanidade estão nestes livros! Há muita literatura boa também. Se vocês ficarem com essa algazarra aqui, como quem quer estudar ou ler pode ficar aqui dentro da biblioteca? Hã? Aqueles que não querem estudar, ou estão conversando devem sair agora. Vamos! Eu disse agora!

O bibliotecário olha para a bibliotecária chefe. Ela faz sinal de afirmativo com a cabeça. Vasculha a sala com os olhos e após perceber que o silêncio se restaura, retorna para sua sala.

A auxiliar de biblioteca, uma senhora muito simpática: - Será possível minha gente? Estes alunos fazem uma algazarra. Não é fácil manter eles em silêncio. – depois sobe as escadas.

O bibliotecário permanece na sala de leitura.

Judite fala cochichando – Olha só segundo esse site uma agência internacional mapeou esse grupo de cientistas internacionais pelo mundo e sua preocupação em criar novas formas de energia. Se olharmos com cautela esse mapa, esse ponto aqui, próximo ao oceano Atlântico, é bem aqui nessa região.

Marlon – Verdade, e eles precisariam de uma usina que já disponibilizasse de tecnologia para tratamento da cana-de açúcar, e um acesso pelo mar para não serem apanhados por quem for que os perseguisse.

Pablo – E quem os perseguiriam?

Estéfi – Os produtores de petróleo, que não queriam perder seu poder.

Pablo – Quando foi que você virou expert em petróleo?

Estéfi – Aula de mineralogia. Você deveria prestar mais atenção.

O Pablo de um pequeno beijo no rosto da Estéfi que retribui com um carinho na nuca.

Bibliotecário – Ei! Será que estou vendo um grupo rebelde. Por acaso eu não mandei que ficassem comportados? Vocês querem conversar, vão para fora. Vão atrapalhar quem quer estudar de verdade.

Judite – Desculpa, a gente já está de saída.

Pablo – Esse livro e esse site são de alguma confiança, gente?

Bibliotecário - O que vocês estão olhando aí? Ei eu conheço essa galera que faz esse site.

Judite – Sério? E eles são de confiança?

Marlon – De onde você conhece eles?

Bibliotecário – Da faculdade. Acho melhor você não saberem, pode ser perigoso. Eles são confiáveis. Olha! Eu não sei no que vocês estão metidos, ou no que estão se metendo. Mas digo uma coisa. Muito cuidado.

CASA PRÓXIMA À USINA E IGREJA

Pablo – Sério toda vez que eu passo na ponte Carimã, penso que lá foi onde houve a guerra contra os índios que tinham aqui.

Estéfi – É! Onde os índios foram assassinados.

Marlon – Também me arrepio às vezes quando passo lá.

Judite – Especialmente tarde da noite, é como se as almas deles ainda estivessem ali.

Marlon – Talvez ainda estejam.

Judite passa um lápis em torno de um transferidor em um papel cheio de pontos.

Judite – Cruzando os dados contidos no livro e no site, e usando um pouco de noções básicos de plano cartesiano, é possível inferir que pela raiz x e y, este é exatamente o local indicado.

Pablo – Por que cientistas internacionais iam querer alguma coisa aqui em Barreiros? E o que isso tudo tem a ver com São José da Coroa Grande?

Estéfi – Galera é sério, é bom vocês explicarem para ele pela décima vez, se não ele vai surtar.

Marlon – Por que não aqui?

Judite – Além da Usina já estar aqui em pleno funcionamento, eles precisavam de um lugar, digamos assim paradisíaco.

Marlon – São José da Coroa Grande possui as piscinas naturais do mar, em razão dos bancos de areia e do recife.

Estéfi – Uma das maiores formações de recife da América Latina, e ainda em forma de uma Coroa no mar.

Marlon – Correto. E ainda mais, com água morna e cristalina. Uma paisagem de tirar o fôlego.

Pablo – Ainda não entendi. Juro que estou me esforçando.

Judite – Um lugar assim é perfeito para disfarçar sua ida. Você é apenas mais um turista estrangeiro tirando férias num lugar paradisíaco e tropical, e não um cientista internacional que faz parte de uma comunidade científica internacional, pesquisando novas formas de energia enquanto foge de pessoas poderosas e influentes.

Pablo – Petróleo, entendi, mineralogia.

Estéfi dá uma piscada para ele.

Marlon – Eles precisariam de um lugar lega onde morar, um prédio onde pudessem se encontrar e quem sabe manter uma base meio, secreta, por assim dizer.

Pablo – Existe um prédio assim em São José da Coroa Grande.

Estéfi – Patrimônio arquitetônico da cidade, cartão postal, adoro. A vista de lá, é de fazer suspirar.

Marlon – O que eu não entendi ainda é essa história dos efeitos colaterais sobre os trabalhadores e o que ele quis dizer naquela parte final.

Estéfi – Por que você não trouxe o livro?

Marlon – Porque ele não está no sistema, se eu tentar pegar emprestado, eu perco ele.

Pablo – Por que não trouxe escondido?

Marlon – Porque eu tenho meus princípios. Que tal?

Judite – Não importa já temos as informações que precisamos.

Marlon – Olha, de verdade, eu também estou empolgado com toda essa descoberta. Mas, de verdade, eu estou muito preocupado. Deveríamos estudar mais, não sei. Isso pode ser perigoso.

Estéfi – Então finalmente pode estar ficando bom.

Judite – Bem se todos estes cálculos estiverem corretos, deve haver alguma caixa de comando aqui, próximo à igreja.

Zelador do lugar: Ei! Garotos o que vocês estão fazendo aqui?

Pablo – Nada, sabe como é... enfim...

Estéfi – Estudando, estamos estudando...

Pablo – Para a matéria de mineralogia

Estéfi passa a mão no rosto – E também a parte da flora, mais preservada, próxima à usina.

Zelador: É mas vocês não devem ficar aqui. Vão embora imediatamente! Ninguém deve se aproximar dessa área.

Marlon – Por que?

O zelador apenas olha sério para eles: Vão agora, estou avisando!

Estéfi – Que cara chato, não foi fácil sair da vista dele.

Judite – Mas agora viemos por trás e ele não pode nos ver, aqui acho que a caixa de comando é aqui.

Pablo – Sim, pelo caminho que eu disse que daria certo e ele não nos veria.

Marlon – Ainda não sei o que estamos fazendo, mas temos que sair logo, se aquele zelador nos encontrar podemos estar em apuros. Estão vendo, essa casa, pela forma como é pintada da pra saber, pertence ao Instituto Federal, onde estudamos. Vocês sabem o tamanho do problema que podemos nos meter?

Judite – Olha é aqui.

Estéfi – Como você sabe?

Judite – Olha esse desenho, eu copiei do livro nessa folha. Eles são iguais.

Pablo – E se a gente virar essa manivela.

Marlon – Eu não faria isso.

A manivela foi virada. Logo em seguida ouve-se um grande barulho. O barulho se repetiu, alto como um terremoto.

Marlon – Ô, Ô, problemas.

O que se seguiu fez o coração e o sangue deles gelar. De vários lugares onde estavam, surgiam zumbis que se arrastavam em sua direção.

Os garotos tentam fugir dos zumbis, mas sempre que param e olham para trás, eles estão atrás deles. Se arrastando, nada parece conseguir fazer com que parem.

Estéfi - Minha nossa o que vamos fazer?

Marlon – Agora eu entendi a parte final do livro e o que ele quer dizer com efeitos colaterais nos trabalhadores.

Judite – A nova fonte de energia.

Aluna 3 – Eu estou com muito medo, não consigo pensar.

Judite – O efeito colateral da nova fonte de energia, transformou eles em zumbi. Eles deviam estar trancados durante essas décadas em uma câmara secreta.

Marlon – E nós os liberamos. Não deixem que eles toquem vocês, que os mordam ou os arranhe.

Pablo – Eu não queria que nada disse acontecesse... por que?

Marlon – Mas aconteceu. Agora temos que escapar e permanecer vivos.

Estéfi – E depois?

Marlon – Depois não sei, mas não vamos conseguir arrumar essa bagunça se tivermos mortos certo?

Judite – Ou se nos tornarmos um deles.

Eles correm pela mata, tentam despistar os zumbis, mas é inútil. Os zumbis sempre estão próximos. A Estéfi perde o equilíbrio e cai.

Judite – Levante não deixe eles te pegarem!

Mas o zumbi já estava próximo demais.

O Pablo volta correndo e se joga para cima dos zumbis. A aluna 3 consegue se desvencilhar e alcançar os outros, mas é tarde demais para o Pablo, que atacado pelos zumbis, levanta já zumbi também.

Os três alunos correm, conseguem chegar no IF.

Naquele mesmo dia, uma aula de karatê com alunos da turma de Karatê de São José da Coroa Grande está fazendo uma apresentação na escola para os alunos. Uma série de golpes e de Katas desempenhado com maestria pela turma, tanto jovens, como crianças.

Alguns alunos fazem apresentação sozinhos, cuja pequeno trecho é apresentado.

Outros alunos fazem o kata em grupo.

Alguns grupos fazem o Kata junto ao seu Sensei.

Os alunos que fugiam dos zumbis chegam ofegantes ao IF e se deparam com a apresentação cercada da plateia que a observava.

Estéfi – Como vamos avisar aos outros?

Judite – Precisamos falar com o diretor.

Estéfi – E as pessoas?

Marlon – Eles não vão acreditar em nós. Não vai adiantar.

Judite – E não podemos perder tempo.

Estéfi – Mas o diretor irá acreditar? Por que ele acreditaria?

Marlon – Pode apostar. Ele vai acreditar.

Judite – Porque ele sabe.

Mas os zumbis haviam os alcançado mais rápido do que jamais imaginariam. E logo estavam junto aos alunos.

Os três alunos ameaçam correr, mas ficam paralisados observando.

Há uma confusão geral, os demais alunos tentam fugir.

Os zumbis vão para cima de todo mundo, é um grande ataque zumbi.

Os zumbis avançam para as pessoas, algumas tropeçam e caem.

Para o espanto de todos, no entanto, o Sensei da turma de Karatê ordena que seus alunos avancem contra os zumbis.

Sensei – Turma de karatê, vocês treinaram por muito tempo, agora é a hora de usar tudo que aprenderam, hoje é o dia do grande desafio. Lembre-se que vocês foram forjados para seguir os princípios do Karatê: Esforçar para a formação do caráter, Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão; Criar o espírito de esforço e outros. O karatê é a arte marcial mais completa de todas, um golpe bem dado, da forma correta, pode lançar o oponente a uma grande distância. Um bom carateca pode apagar um vela com um soco sem acertá-la. Não se esqueçam disso. Caratecas, para cima dos zumbis! Pau neles!

A turma de Karatê, tanto jovens como crianças obedecem seu sensei sem questionar. Um a um, sem acreditar, os três alunos ficam parados à distância e assistem os zumbis caindo perante os poderosos golpes de karatê.

Uma cena bonita de assistir, cada aluno derrubando diversos zumbis, o kimono dos alunos parece até brilhar durante o combate.

A cena é dividia em momentos em que caratecas jovens derrubam zumbis com golpes e dando kiais poderosos. As crianças também aparecem abatendo os zumbis com golpes de karatê, tanto meninos quanto meninas.

O sensei enfrenta vários zumbis ao mesmo tempo, desferindo golpes precisos.

Um aluno em especial, se concentra e consegue abater vários zumbis fazendo a série de movimentos conhecido como katá. Ele poderia fazer de olhos fechados, uma vez que o aluno é cego.

Enquanto estão parados observando a resposta dos caratecas aos zumbis, Estéfi pergunta aos dois colegas:

Estéfi – E agora?

Marlon – Vamos ao Diretor.

Próximo à sala do Diretor

Ao tentar chegar no diretor são parados pelo segurança do campus.

Segurança - Vocês não podem entrar, ordens superiores. Ninguém pode.

Judite – Mas é urgente.

Segurança – Me desculpem, mas não posso permitir. – O segurança fala com firmeza, exibindo o seu tamanho intimidador.

Marlon – Existe uma forma de a gente entrar. – Fala firma olhando para o segurança.

O segurança concorda com um sinal afirmativo de cabeça.

NA SALA DO DIRETOR

Os três se encontram na sala, acomodados, junto ao diretor. A percepção é de que a cena começa no meio de um diálogo já iniciado.

Diretor – Então vocês sabem sobre os zumbis, e pelo que entendi vocês os libertaram do isolamento.

Judite – Não tínhamos a intenção, só queríamos descobrir a verdade sobre a história de nossa cidade.

Diretor – Sim. Sempre achei que alunos inteligente, leitores e corajosos um dia descobririam sobre as pesquisas realizadas sobre novas formas de energia na década de oitenta. Não se culpem, aconteceria a qualquer momento.

Marlon – Diretor, mas nós sabemos como colocar os zumbis de volta do lugar de onde saíram.

Diretor - Como?

Estéfi – Karatê.

No local onde os zumbis foram liberados, próximo à igreja, próximo à usina.

Marlon e Judite se aproximam de Estéfi que estava parada sozinha.

Marlon – Estéfi, o que você está fazendo aqui sozinha? Quantas vezes dissemos que não iria ser dessa forma.

Estéfi – Sim, foi o que combinamos. Mas também houve um consenso de que não haveria outra forma.

Judite – Ela tem razão.

Em poucos estantes os zumbis começam a surgir por toda a parte e se arrastar em direção deles.

Marlon – Espero que vocês tenham razão. E espero que os outros tenham pensado o mesmo.

Os zumbis vão se aproximando e os três estão paralisados de medo.

De todos os lados surgem os caratecas, liderados pelo seu Sensei, em seus quimonos de Karatê.

Acontece a batalha entre os Caratecas e os Zumbis.

A cena é dividida entre vários momentos do ataque dos caratecas.

O Sensei ataca vários zumbis.

Jovens atacam juntos e vencem Zumbis que os cercavam.

As crianças também não apresentam medo e atacam os zumbis com seus golpes

Os caratecas vencem, os zumbis são presos novamente.

Os caratecas estão do lado de fora em posição de luta, mas já não há mais nenhum zumbi. Todos foram enviados novamente para o local de isolamento e trancados.

A manivela que os tranca está de novo fechada e caixa que a tampa é colocada de novo no local.

A tampa é fundida para que nunca mais possa ser removida.

No campos do IF, em um evento de festividade, o Diretor convida os alunos e também os caratecas para condecorá-los

Cena do diretor cumprimentando os alunos, o sensei e alguns atletas, de modo a evidenciar que todos foram agraciados pela condecoração.

Diretor fala para todos – Parabéns, vocês fizeram um belo trabalho para comunidade. Como diretor tenho o prazer de homenagear cada um de vocês. Vocês não tiveram medo, mantiveram a curiosidade científica e enfrentaram os desafios. Este é o verdadeiro papel do IF, trabalhar para a comunidade e construir líderes.

Algumas semanas depois

Cena com legenda do Pablo, ainda zumbi, andando no meio do IF com os colegas.

Pablo é aceito a continuar frequentando a escola, mesmo como zumbi, é aceito pelos amigos e promete não tentar atacar ou devorar nenhum dos seus amigos.

Cena com legenda de Estéfi e Pablo andando de mãos dadas pelo campus. Ela dá um beijo no rosto no namorado zumbi.

A Estéfi, devido a reputação que o aluno ganhou entre os colegas depois que virou zumbi decide assumir seu namoro e também se torna popular na escola.

Cena, Marlon e Judite na biblioteca buscando novas aventuras em novos livros pela biblioteca. Eles se olham e seguram a mão um do outro.

A ultima cena do curta metragem é a turma de Karatê treinando na praia, com o sol nascente no horizonte. Imagem próxima e depois se afasta, pegando a praia, a cidade, a região.

Ataque zumbi em Barreiros.