O EU ABSTRATO
O EU ABSTRATO .
Eu não sou aquilo que
Antes do fim fui.
Tudo era finito e temporário neste corpo mortal
Além do agora.
O fim começa ali aonde os encontros findam então me perco.
Não permaneço essa vida
Nasci morto sem lembrança que fora imortal.
Na realidade não vou e nunca foi na chegada e partida.
Não sou o que penso, se
Vou e volto em minha existência, pois o que não me é exato deixa me mudo.
Meu corpo descansa da vida enquanto durmo.
Sou o Espírito e estou no absoluto com alma.
Meu corpo tem duração de um segundo de realidade.
Sou um em oito bilhões de aqui e agora.
Sou humano sem ser humano.
O que é iréal anda comigo sabendo que vou na trilha absoluta.
Não conheço me pois nunca existi alem da dúvida.
Sendo alguém não sabendo que sei se vivo ou morto é.
No conhecimento sou isso.
O que sei é antes de tudo, sou o inconciênte abstrato quando morro.
Sou a talha de barro seca em volta de mim.
Antes de tudo serei nada, se sou o que não é afinal, subjacente no eterno que esqueço me.
O não saber é testemunha que não conheço ou sinto o corpo quando estou no tribunal dia loucos, então sou depois do sol.
Estou falando e não conheço minha voz, não pergunto me.
Mudo a todo segundo. Vivo e morro a todo minuto.
Não liberto me do desconhecido pois
Sou interior e tudo.
Não busco o desconhecimento final.
Não sou o que penso sem saber que sou.
Tudo ao meu redor afeta me com a irrealidade do Ser.
Se não nasci como morrerei?
Estou inconciênte de minha consciência!
Sei o que é o final subjacente.
Fujo das águas da fonte, pois sou filho da seca.
Nada sei de meu corpo, senão a fuga para o deserto do sertão.
Não sou o som do Carcará, eu sou o cárcere da pombinha rola.
Eu sempre soube que não era,
Sou um cadafalso a espera do carrasco.
Meu corpo nascido era de um feto gêmeo.
Não volto ao útero abstrato hoje, quebrei me ao saber que não era.
Estou em um estado de desistência como um persevejo na vela.
Volto para aquela rua que principia no abismo abstrato.
Não sei se na verdade prevaleço.
Sou aquele que não foi. Imperfeito rumo a via fati.
Acerca da verdade se cerca minha mentira, estou limitado no espaço.
Qual é meu o tempo?
No abstrato existo e não há necessidade de não existir.
Antes do saber volto, não sabendo fujo antes de seguir.
Não sou homem não sou um anjo, sou espantalho encima do muro que me completa.
Não sei que posso saber se sou anterior ao inconsciente.
Aceito a morte como vida e
passo a navalha no rosto. Sou o fim do eterno e
Volto ao que me originou. Eu como abstrato tenho o conhecimento de mim todo e nada sou além da ignorância.
Renasço nas ruas da renascença e ali
Preciso de mim e um outro anterior a mim.
Sem o conhecimento da vergonha pergunto a realidade.
Com a oralidade não quero o abstrato.
Minha inconsciência não está e nunca vai estar presente.
Meu corpo não está aqui, levantou se d"alma no sonho de ontem e não voltou.
Não quero compreender o que o abstrato me disse.
Não existo alem do tempo e sem minha vida a morte é nada.
Sou afetado pelo afeto da ida.
O abstrato não faz o amortecimento junto a tolice que em mim faz me imutável.
Não estou alem da realidade, pois o abstrato não é aquilo que faço e sou anterior a ele.
Sou depois do corpo em parte desconhecido que
Solta as mãos das cordas e agora mais seguro eu vivo.
Não esqueço a mim, mas o abstrato.
O abstrato sempre partirá do princípio que eu sou morfico.
Morri ontem a noite vivi agora a tarde.
Desconfiado muda meu corpo de todo cançaso.
Estou fora do corpo de homem e toda sabedoria do abstrato é nulo pela crença.
Corrigi até aqui meu inconciênte que estava certo de que não é outro conciênte, com eles vivo como um incestuoso abstrato.
Meu abstrativo não é eterno ou benefico para outro.
Eu perco me no caminho e não permaneço na trilha.
Eu não sou oco, sou menos que i aquilo que existe e o que foi determinado para cada um de mim.
Não tenho tempo para semear me pela cidade que não se encontra no trato dos homens.
O abstrato sempre partirá do universo antes que meu eu morfico morra no outro lado do universo abstrato.
Os problemas dos nos vôos se misturam com isso.
O meu querer não é nada além do querer do tempo que consumiu me pelo medo de não ser, eu fui.
Tudo é irreal somente o abstrato é o que é o inferno de hoje não foi o céu de ontem e na mesma fortaleza.
Existe um túnel interior ao corpo que ninguém vê o outro lado do seu abismo aonde somente o abstrato é.
Sonho e pesadelo vieram até a mim junto ao meu destino que é o Senhor do meu coração.
No centro do meu cérebro abre um caminho e um labirinto.
Sigo o abstrato da minha mente, quando a verdadeira idade estava antes de eu nascer.
Aquele corpo caído na encruzilhada não está lá.
A poeira da caatinga o consumiu.
Ele é um corpo além do tempo e o abstrato o transcendeu.
Eu fui aquele corpo.
Agora sou este dentro da minha existência.
Quando nada aparece é por que tudo foi.
Esse osso solto no corpo e o abstrato como o sangue daquilo que foi.
O osso é útil ao corpo da encruzilhada, mas a encruzilhada se foi.
Agora não pertenço ao abstrato porque o meu conciênte esta em abstinência
Dentro da natureza das coisas e o tal abstrato não é.
Caminho e observo, mas o nada ignora me.
Vivo na batalha do eu e o abstrato.
Tudo esta alem e eu manifesto me no nada.
O refratário.
Eu, um ser morfico não sei, mas no abstrato existente nada que surge é.
Os gemidos do princípio que eu tinha não era mental?
A ilusão do inconsciente apaga isso,
O jeito abstrativo não é eterno, esse é o tempo além do espaço.
Não sou absolutamente eu, mas como posso estar no pensamento?
O não pensando que apaga o que não é.
Não quero pensar que sou, para eu não percebo que você foi.
Se minha existência acabou como deveria ter eu nascido?
Sua semente esta determinada a germinar.
Não sabendo eu que sou como tenho experiência de vida?
Antes de tudo seu ser abstrato, não sabe que é o abstrato, pois ele esta além do querer do seu tempo.
Me revelam que o silêncio vai e vem, mas meu eu o abstrato vai em qual direção?
Não vejo a estrada do eterno.
Então vejo que não sou eterno e
Depois de abstrair me não sou isso ou aquilo que nasci?
Seu sono abstrato diz que seu eu não é.
Porém a existência é um centro de solidão,?
Antes e na frente de um não entendimento sim.
Eu o abstrato não estou no pensamento mais real da rua,
Eu sou uma ilusão velada do tempo?
Não, seu ser esta limitado no espaço na ausência de um sim.
Sou a mensagem agora do eterno e mesmo sem mim eu não sou?
O seu Eu interior esta sobre seu tempo e você não permanece em um pensamento mais barato.
Sou um não engano que desmancha na sombra do universo?
Estou na partida sem ter chegado no seu abstrato e não posso fazer nada a não ser o irreal e o amor fati não esta no eu sei, mas no eu não sou.
Eu esse ser abstrato não sou o eterno, mas o aterrado?
Sim, pois nada mais pode esta feito porque nunca nada em você foi feito e o que não foi feito, mais nada é.
Parei aqui 1:50,43