Você que saber? 2ª Parte

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Essa é a família Brorman. Uma família bem atípica das famílias que vocês estão acostumados a conviver e a conhecer. Bem como eu tinha dito anteriormente e volto a dizer. Você quer mesmo? Têm certeza? Falo assim mesmo. Essa história não acaba nada bem para os Brorman! Tudo estaria bem nesse início de nossa história se, não fosse à chegada do advogado da família em nossa escola. Oi? Não disse não! Não, você entendeu errado? Posso continuar? Obrigada! A entrada daquele senhor de estatura mediana, calvo, com um mono bigode que emendava-se com a barba, sabe-se lá aonde era isso. E só identificamos seu nariz por causa dos óculos que o denunciava. Sempre estava bem vestido, com seu terno risca de giz, impecável, com um caimento de dar gosto a qualquer alfaiate e seu inseparável chapéu dogfisher, empunhando sua valise camurça, que era sua marca inconfundível. A visão do Dr. Just Law na sala da diretora Rose Gun, assustou a todos. Eu senti um calafrio do tipo que, vare toso seu corpo rasgando e varrendo as entranhas da alma... Oi? O que? Eu disse que parasse! Não. Agora não dá! Sabia que algo ruim, uma tragédia tinha ou iria acontecer à nossa família. Queria não ter essa força, dom sobrenatural de prever ou sentir as coisas antes delas acontecerem. Não aquele dia. Não naquela hora. Realmente ela esta chorando na sala. Os três sentado na sala da diretora Rose que, exalava um medo a todos do colégio, principalmente quando alguém chegava atrasado a aluna. Nossa nem gosto de lembrar. É, nem eu. Ninguém gosta de lembrar. Tá bom. Continue. E os bigodes dela he hehehe, era mesmo né? Se mostrou uma verdadeira amiga naquela hora que seria de dor e sofrimento para todos nós dali por diante. O senhor Law relatou-nos o ocorrido e o porquê de sua presença, ali entre nós... Ficamos entorpecidos por muito tempo, nem sei quanto. Nunca esquecerei aquele dia turvo e frio de 11 de Setembro. Oi? Não, não consigo relatar mais nada daquele dia. Por favor, não insista, respeite! Quem sabe mais pra frente. Oi? Outro dia pode ser, ta!

Alguém lhe avisou que essa história não era sobre alquimia, fadas ou algo parecido com isso. O pior ainda estava por vim. Sem nenhum familiar próximo às crianças foram morar com um tio que, a mais velha só tinha visto uma única vez e assim mesmo bem de longe. O que dirá os outros dois filhos menores da já, não mais família feliz. Mas as crianças permanecerão inexoráveis. Oi? Ainda não to pronto pra dize. Quando chegaram à casa que, mais parecia uma casa tirada de contos de horror e estórias macabras, com torre e tudo mais, acompanhado pelo senhor Law. Tum Tum. Sai uma voz lá do fundo e diz. Quem é? Então o senhor Law responde. Sou eu O Dr. Just Law e as crianças! Aporta começa a se abrir com ranger nas dobradiças, por falta de devida manutenção. Olha crianças, essa e a casa do seu tio Stink Evil Brorman, diga-se de passagem, um homem cheio de manias e com um cabelo que, mas parecia o cabelo do Ravengar. O Playboy Stink Evil era uma pessoa na mais profunda decadência financeira por causa de uma falida companhia teatral chamada Silly que, foi tirando tostão por tostão do seu rico dinheirinho até não lhe sobrar mais nada de sua gorda fortuna, assim sobrando-lhe somente o título. Oi? De novo? Já lhes disse que não vou contar nada agora sobre o que acorreu naquela sala. Você é quem disse isso, não eu.

Continua...

Leonardo Vivaldo
Enviado por Leonardo Vivaldo em 23/12/2005
Código do texto: T89673